A Tempus Internacional, importadora da Omega para o mercado português, organizou hoje um almoço com a imprensa, no Ritz de Lisboa, onde o tema central foi o conceito Master Co-Axial que, dentro de dois anos, equipará todos os relógios da marca e que os torna antimagnéticos até 15 mil gauss.
Sem nos darmos conta disso, vivemos rodeados de campos magnéticos - desde o simples frigorífico aos altifalantes, passando pelo telemóvel ou pelos fechos das malas, até aos scanners dos aeroportos - e isso afecta o isocrononismo de um relógio. Com a nova geração Master Co-Axial, os orgãos reguladores dos calibres Omega usam materiais amagnéticos, não influenciáveis até pelo menos 15 mil gauss.
Este é o último passo de uma marca que, ao longo de 166 anos de história, tem desenvolvido e aplicado melhorias técnicas importantes na história da relojoaria.
O TEMPO. DOMINADO. Dando continuidade à extraordinária história de 166 anos de inovação e desafios conquistados, surge o primeiro movimento verdadeiramente antimagnético a nível mundial.
Recorde-se que, em 1965, o Omega Speedmaster foi certificado para viajar em todos os voos espaciais tripulados da NASA, incluindo as seis alunagens.
Em 1999, a Omega inicia a produção industrial do escape co-axial, talvez o maior desenvolvimento tecnológico do século XX, inventado pelo relojoeiro inglês George Daniels, e cuja patente foi adquirida pela marca. A primeira grande modificação base num escape tipo suíço em 250 anos (tem a vantagem de necessitar de menos manutenção e de ser mais regular) é lançada nesse ano no calibre 2500. O desafio seguinte da Omega era industrializar esta tecnologia, uma missão atingida em 2007, quando apresentou o calibre Omega Co-Axial 8500/8501 – o primeiro movimento mecânico exclusivo da marca.
Em 2013, a Omega surge com o primeiro calibre verdadeiramente antimagnético, outro marco histórico no mundo da relojoaria. Surgia a designação Master. Silício Si14 é o material usado na espiral.
Depois disso, e numa conferência de imprensa em Genebra, na Cité du Temps, em Dezembro de 2014, e à qual assistimos, a Omega e a Instituto de Metrologia Suíço (METAS) anunciaram uma colaboração para uma nova certificação relojoeira que a marca começará a usar em 2015 para testar cada um dos seus relógios Master Co-Axial. Esta nova certificação confirma um novo padrão de qualidade na relojoaria suiça.
Os calibres Master Co-Axial já equipam os relógios apresentados abaixo e brevemente estes movimentos mecânicos certificados pelo COSC - com uma garantia de quatro anos – estarão em todos os relógios das colecções Omega.
Em cima e em baixo, as novas campanhas, com Nicole Kidman (parece vinte anos mais nova... ) e George Clooney (este, acompanhado do seu cão Einstein...)
Em cima, o formador Omega que veio expressamente a Lisboa para falar sobre os conceitos envolvendo o Master Co-axial. Em baixo, um escape co-axial, à escala 35:1
A espiral usada no Master Co-axial, exclusivo da marca, produzida pela Nivarox, empresa do Swatch Group, a que a Omega também pertence. É feita de silício. Material amagnético, é também mais resistente ao choque e é praticamente indeformável, mantendo-se plana e regressando à forma original mesmo depois de submetida a alongamentos extremos.
“O nosso movimento mecânico Master Co-Axial confirma a extrema dedicação da Omega em busca de qualidade e inovação. Nos próximos anos, a tecnologia antimagnética fará parte de todos os nossos calibres. Esta criação revolucionária não teria sido possível sem os feitos da Omega ao longo dos últimos 166 anos. As nossas conquistas levaram-nos a esta demonstração de mestria relojoeira.” – afirma Stephen Urquhart, Presidente da Omega.
Nos calibres da geração Master Co-Axial, além da espiral de silício Si14, há a notar os pivots, feitos de Nivagauss™. Por outro lado, os componentes de aço do movimento Co-Axial foram substituídos por materiais antimagnéticos. A mola antichoque foi concebida a partir de um material amorfo.
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