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domingo, 27 de outubro de 2013

Relógio Patek Philippe Sky Moon - reportagem no Fora de Série Especial Relógios 2013



Patek Philippe Sky Monn - reportagem no Fora de Série Especial Relógios 2013:

Sky Moon Turbilhão Ref. 6002

Escultura no pulso

Fernando Correia de Oliveira, em Genebra

A única indústria que procura “complicações” é a da relojoaria. Quantas mais, melhor. A Patek Philippe, rainha das grandes complicações, prova com o novo Sky Moon que as complicações estéticas também não lhe metem medo. Lugar ao barroco, em tons de ouro branco e esmalte azul.

Se há marcas que não têm nada a provar sobre a sua capacidade técnica, a Patek Philippe é uma delas. Sendo uma das poucas manufacturas independentes, em mãos familiares, num mundo de Alta Relojoaria dominado pelos grandes grupos de luxo, ela produz desde há 175 anos o que muitos consideram ser os melhores relógios do mundo. O preço que eles atingem em leilões, batendo recordes sucessivos, diz muito sobre essa realidade.

Conhecida pelos seus cronógrafos, calendários perpétuos ou repetição minutos, com calibres esteticamente vistos pelos apreciadores como maravilhas da micromecânica, a Patek Philippe acha que o seu papel no campo dos métiers d’art é secundarizado. Isto, apesar de ao longo da sua história ter produzido peças altamente elaboradas do ponto de vista dos materiais, usando técnicas de esmaltagem, gravação ou pintura em miniatura que muito poucos podem apresentar.

Nada melhor do que produzir um relógio de pulso ultracomplicado e, ao mesmo tempo, esteticamente barroco, para demonstrar que os dois pilares – mecânica e arte – continuam bem vivos na casa da família Stern, actual proprietária da Patek Philippe.

Surge então o Sky Moon Turbilhão Ref. 6002, apresentado em Genebra, na sede histórica da marca, a um restricto grupo de jornalistas. Sobranceiro ao lago Lémans, defronte do conhecido jacto de água, um pano de fundo para fazer brilhar a mais recente jóia da coroa.

O Sky Monn Tourbillon Ref. 6002 é, assim, tão complicado por dentro como por fora. Diga-se, desde já, que não é uma série limitada, mas a capacidade de produção de peças deste tipo faz com que sejam poucos a sair da manufactura – ao ritmo de uns dois ou três por ano.

Este modelo vem na sequência do Ref. 5002 Sky Moon Tourbillon, o relógio de pulso mais complicado até hoje feito pela Patek Philippe, com um total de 12 complicações em dois mostradores.

O Sky Moon Tourbillon Ref. 6002 tem caixa gravada em ouro branco maciço e mostrador de esmalte champlevé azul sobre fundo de ouro. Um calendário perpétuo com data retrógrada, repetição minutos e fases de lua. No verso, também sobre esmalte azul champlevé, a representação do céu nocturno no hemisfério norte, com indicação do tempo sideral em mostrador de 24 horas.

Tem calibre da manufactura, totalmente desenvolvido, decorado e montado in house (RTO 27 QR SID LU CL), de carga manual. Repetição minutos (horas, quartos e minutos, através de dois gongs "catedral"), turbilhão, calendário perpétuo com indicação por janelas e data retrógrada, fases de lua, tempo sideral, progressão angular da lua.

Vem em estojo de madeira e acomoanhado de botões de punho, igualmente de ouro branco, gravados com volutas semelhantes ao relógio.

Com o selo de qualidade PP (Patek Philippe) e cronometria certificada para relógios turbilhão da marca, o relógio impressiona, do alto dos seus 42,8 mm de diâmetro e 17,35 mm de altura em ouro branco, totalmente lavrado. Diz a marca: “É uma escultura no pulso”. Um puzzle com 686 peças, acrescentaríamos nós…

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