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sábado, 2 de agosto de 2025

O luxo, a relojoaria e a Inteligência Artificial


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Um admirável mundo novo?

Esther B.J. Ligthart, especialista em luxo e, especialmente, em joalharia, colaboradora em várias publicalções internacionais on e offline, faz uma leitura seletiva interessante do McKinsey's Technology Trends Outlook 2025.

A sua perspectiva pode ser naturalmente trasladada para o segmento de relojoaria, desde as manufaturas aos designers, passando pelos estrategas de comunicação e pelos pontos de venda.

Vejamos uma realidade que já está a acontecer e que vai acentuar-se no futuro:

A Inteligência Artificial e a Realidade Aumentada estão a revolucionar as experiências do consumidor. Os artigos a adquirir, como os relógios, podem ser experimentados num mundo virtual, os assistentes pessoais de IA fazem recomendações, os potenciais clientes são convidados a submergir em mundos digitais onde as marcas contam imersivamente a sua história.

Os “cobots”, ou robots colaborativos, começam a entrar nas linhas de produção, mesmo as mais artesanais, ajudando com a sua precisão e eficiência a criatividade e o trabalho manual dos artistas.

Os blockchains e os sistemas de validação digitais estão a transformar o modo de seguir e verificar a origem dos materiais, ajudando as marcas e os consumidores a cumprirem princípios éticos e ecológicos.

No capítulo do meio ambiente, Esther B.J. Ligthart sublinha que o relatório da McKinsey prevê, com a utilização da IA, o aperfeiçoamento dos gastos energéticos, o acesso a dados ao momento através de ferramentas conectadas, um processo mais transparente de resposta das empresas às exigências cada vez maiores dos reguladores e dos clientes finais.

Se a IA ajudar a diminuir o greenwashing atual, estaríamos, então sim, num verdadeiro e admirável mundo novo.


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