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Esther B.J. Ligthart, especialista em luxo e, especialmente,
em joalharia, colaboradora em várias publicalções internacionais on e offline, faz
uma leitura seletiva interessante do McKinsey's Technology Trends Outlook 2025.
A sua perspectiva pode ser naturalmente trasladada para o
segmento de relojoaria, desde as manufaturas aos designers, passando pelos
estrategas de comunicação e pelos pontos de venda.
Vejamos uma realidade que já está a acontecer e que vai
acentuar-se no futuro:
A Inteligência Artificial e a Realidade Aumentada estão a
revolucionar as experiências do consumidor. Os artigos a adquirir, como os
relógios, podem ser experimentados num mundo virtual, os assistentes pessoais
de IA fazem recomendações, os potenciais clientes são convidados a submergir em
mundos digitais onde as marcas contam imersivamente a sua história.
Os “cobots”, ou robots colaborativos, começam a entrar nas
linhas de produção, mesmo as mais artesanais, ajudando com a sua precisão e
eficiência a criatividade e o trabalho manual dos artistas.
Os blockchains e os sistemas de validação digitais estão a
transformar o modo de seguir e verificar a origem dos materiais, ajudando as
marcas e os consumidores a cumprirem princípios éticos e ecológicos.
No capítulo do meio ambiente, Esther B.J. Ligthart sublinha
que o relatório da McKinsey prevê, com a utilização da IA, o aperfeiçoamento
dos gastos energéticos, o acesso a dados ao momento através de ferramentas conectadas,
um processo mais transparente de resposta das empresas às exigências cada vez
maiores dos reguladores e dos clientes finais.
Se a IA ajudar a diminuir o greenwashing atual, estaríamos,
então sim, num verdadeiro e admirável mundo novo.


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