O Campeonato dos Pequenos
Estão na categoria dos “pequenos independentes”, fabricam na
sua maio menos de mil relógios por ano. E alguns, nem sequer chegam à centena.
Mas estão cada vez mais presentes nas escolhas do consumidor esclarecido, face
ao atrevimento, imaginação e criatividade nas peças que produzam. Fruto da
dedicação de mestres relojoeiros, uns mais jovens, outros já veteranos, cada
uma das peças tem “assinatura”, é facilmente reconhecível o seu autor.
O mundo das pequenas marcas independentes sempre existiu,
mas desde 2020 que a procura tem sido superior à registada no sector relojoeiro
no seu conjunto. Acaba de sair o primeiro relatório alguma vez feito a este
subsector, abrangendo 81 marcas (47 por cento com sede na Suíça), estando
representados 13 países.
O Independent Watchmaking Report 2025, produzido pela
newsletter Fourth Wheel, revela que a disposição no seio dos pequenos
independentes é muito optimistas, mais do que é o sentimento generalizado na
indústria, mergulhadas nas incertezas das guerras militares e comerciais.
Assim, 64% dos inquiridos venderam mais relógios em 2024 do
que em 2023. E 90% espera manter ou aumentar os resultados em 2025. Tal a
procura, 66% sofreram atrasos no fornecimento de peças. E 55% falam do aumento
dos custos. Mas a principal preocupação é mesmo o vendaval de incerteza
provocado por Donald Trump.
Outros números: 36% estão abertos ou mesmo à procura de
investimento de terceiros e 29% já opera ou tenciona operar no mercado de
relógios usados.
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