Erga alli o Altar do Amor;
Queime alli humilde incenso;
Suba ao alto do capote Branco,
alcoviteiro lenso;
Que importa que os Çapateiros
Dem assobio insultante,
Se os negocios vão marchando
Com passadas de Gigante?
Cem vezes na mesma tarde
Pize esbelto a feliz rua;
Alheias cadeias de aço,
Relogio de hollanda crua.
Nicolau Tolentino de Almeida - Obras poéticas, Tom. II
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