terça-feira, 4 de dezembro de 2018
Relógios & Canetas online Dezembro - Editorial
Já está disponível aqui, aqui ou aqui a edição de Dezembro do Relógios & Canetas online.
Editorial
SIHH, Baselworld ou Chrono24?
Calcula-se que um em cada três amantes de relojoaria a nível mundial use esporadicamente a plataforma alemã Chrono24. Ou que a quase totalidade dos coleccionadores de relógios também use este site. O Chrono24 atrai cerca de 12 milhões de visitantes por mês e, em 2017, o volume de negócios atingiu os mil milhões de euros. Segundo Tim Stracke, CEO do Chrono24, o negócio tem crescido 25 por cento ao ano.
Até há pouco tempo, o Chrono24 era “apenas” o líder mundial da compra e venda online de relógios em segunda mão. Mas há cada vez mais marcas a usarem a plataforma para, elas também, aproveitarem a força do site e venderam os seus relógios novos. Estão neste caso Frédérique Constant, Porsche Design, Louis Moinet, Nomos, Bezinger ou Moritz Grossmann. E já há também mais de 2.000 retalhistas a venderem relógios online através da plataforma, que tem versões em várias línguas, entre elas o português.
A plataforma consegue vender 10 mil relógios por mês e tem uma máquina que emprega mais de 150 pessoas na sua sede, na Alemanha, mas também em Nova Iorque e Hong Kong.
Em Janeiro passado, a Chrono24 organizou pela primeira vez uma reunião de clientes finais, na sua sede, em Karlsruhe. O evento atraiu algumas dezenas de coleccionadores, vindos de sítios tão distantes como Londres ou Nova Iorque. “Vamos organizar mais encontros destes, noutras partes do mundo, e com mais frequência”, disse Tim Stracke numa entrevista recente à revista suíça Europa Star.
A semanas de começar o Salão Internacional de Alta Relojoaria (SIHH), em Genebra, e a meses da Baselworld – com ambos os eventos e o seu modelo de negócio a serem postos em causa – os encontros do tipo organizados pelo Chronos24, directamente dirigidos ao consumidor final, passam a fazer cada vez mais sentido. Os intermediários que se cuidem…
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