Sem o menor espírito cristão,
a festa de Natal da burguesia
pouco mais é do que a satisfação
de um ritual de pura cortesia.
Consoante a respectiva condição,
ou seja, social categoria,
juntam-se à mesa para a refeição
do bacalhau que é próprio desse dia.
Em lugar do presépio popular,
da tradição cristã mais genuína,
a dominar a sala de jantar,
arma-se ao canto um ramo de pinheiro
com toques de barata purpurina
dando a aparência de ouro verdadeiro!
João de Castro Nunes
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário