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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Relógios & Canetas Setembro - nos Campeonatos Europeus de Atletismo, com os relógios Omega


Nos Campeonatos Europeus de Atletismo

Omega mede recordes

Fernando Correia de Oliveira, em Zurique

Pistola no ar, pés assentes nos blocos de partida, tiro para o ar; por vezes, o sino indicando a última volta; finalmente, a passagem pela linha de meta. De imediato, os resultados, disponíveis em números e imagens, no estádio e em qualquer parte do mundo. Tudo em tempo real. Poucos, como a Omega, dominam a arte e a técnica da cronometria desportiva.

Estivemos por estes dias nos Campeonatos Europeus de Atletismo, a convite da Omega, que é o Cronometrista Oficial do evento, que contou com a presença de cerca de 1.400 atletas de 50 países, entre os quais Portugal.

O Letzigrund Stadium, com capacidade para 25 mil espectadores, foi palco destes campeonatos, vistos em cobertura televisiva por mais de 370 milhões de pessoas.

A parceria entre a Omega e os Campeonatos Europeus de Atletismo dura desde 2008 e foi recentemente alargada até 2016.

Desde 1932, aquando dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, que a Omega tem uma relação estreita com as mais diversas competições desportivas internacionais - nesse ano, o Comité Olímpico Internacional escolheu a marca como fornecedor oficial de instrumentos de medição de tempo para os Jogos. Até então, cada árbitro usava, em cada modalidade, o seu próprio relógio cronómetro, sendo os resultados achados através de uma média das medições - já que cada relógio e cada pessoa registam de forma diferente fracções de tempo iguais.

No advento dos relógios de quartzo e da electrónica aplicados à cronometria desportiva, a Omega lançava, no final dos anos 1940 um sistema em que os resultados de uma prova aparecessem, logo após o final, num rolo de papel. Estava-se já ao nível dos centésimos de segundo e a Omega era distinguida, em 1952, com a Cruz de Mérito Olímpico.

Nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984, a Omega introduzia imagens a cores de photo-finish, fotografias que, assinadas pelos atletas, se tornariam de imediato em objectos de colecção. Os detectores de falsas partidas foram introduzidos pela marca relojoeira nessas olimpíadas. Os tempos já se marcavam ao milésimo de segundo.

Nestes Campeonatos da Europa de Atletismo de Zurique, a Omega apresentou quatro novidades quanto a sistemas e aparelhos de medição de tempo: a camera de photo-finish Scan’O’Vision MYRIA, um novo sistema de detecção de falsas partidas e dois tipos melhorados de quadros de apresentação de resultados.

A camera MYRIA de photo-finish é uma combinação de detector de tempo e cronógrafo. Imagens de photo-finish são produzidas usando um aparelho de captação de imagens que regista até 10 mil imagens digitais por segundo. Nesta versão de 2014, melhorou-se a sensibilidade à luz e a rapidez de instalação.

A imagem de cada corredor é captada por este dispositivo no momento em que ele ou ela atravessam a linha de meta, aparecendo depois cada um deles na "fotografia" final. Nela, o espaço representado entre cada concorrente equivale ao tempo que os separa, e será o instrumento usado pelos juízes para determinar o vencedor. A linha de chegada tem 50 mm de largura, segundo as normas da IAAF.

Quanto aos quadros de três e dois lados situados ao longo da pista e na linha da meta, foram redesenhados e operam com um novo software, que lhes permite mostrar não apenas texto, imagem e informação em tempo real, mas também animações e vídeos. Os ecrãs foram melhorados, tendo agora uma resolução de 16 milhões de pontos de cor. Os nomes dos vencedores, os resultados e as bandeiras dos países respectivos aparecem de imediato.

Os blocos de partida estão equipados com sensores de pressão, que medem a força dos sapatos dos atletas 4 mil vezes por segundo. No caso de falsa partida, o sistema de detecção envia instantaneamente as medições de pressão para um computador que está na pista, permitindo a comunicação imediata com os juízes e dizer quem foi responsável. Os Campeonatos de Zurique estrearam este sistema.

As regras da International Association of Athletics Federations (IAAF) fixam o tempo mínimo de reacção psicológica em 100 milisegundos (um décimo de segundo). Qualquer reacção que ocorra abaixo desse limite é considerada prematura e coloca o corredor numa situação de falsa partida.

Uma das imagens mais impactantes, em corridas de atletismo é a pistola para o tiro de partida. Nos Jogos de Inverno de Vancouver, em 2010, a pistola foi substituída por um objecto futurista, vermelho vivo – um disparo de flash e uma caixa geradora de som fazem as vezes da arma até então utilizada.

A pistola Omega é accionada por um juiz e três coisas acontecem simultaneamente: ouve-se um som de disparo, um flash de luz é emitido e é accionado um contador de tempos. Ao pressionar de novo o gatilho, desde que no espaço de dois segundos, uma falsa partida é audivelmente assinalada. Os sons podem ser mudados e descarregados através de computador.

Tal como se passava com as pistolas de pólvora seca, o som é reproduzido por altifalantes perto de cada concorrente, garantindo que todos ouvem o sinal ao mesmo tempo.

Os atletas têm transponders, que emitem para o sistema. Nas maratonas, por exemplo, esses transponders estão num dos ténis. Objectos pequenos e leves, estes aparelhos electrónicos recebem e respondem a sinais rádio. Durante a corrida, os corredores passam por uma rede de antenas, ao longo da maratona, activando os transponders, fornecendo assim tempos parciais.

Ainda segundo as normas IAAF, as provas de velocidade e de salto não podem realizar-se com vento superior a mais de 2 metros por segundo. A Omega fornece também os medidores de vento.



Omega Speedmaster

Moonwatch Co-Axial Chronograph

Lançado há mais de meio século, este é um dos modelos mais perenes e significativos da história da relojoaria.

A versão mais recente tem caixa de 44,25 mm, de aço, com mostrador negro. Tem horas, minutos e ponteiros dos segundos do cronógrafo ao centro, além de dois submostradores - um de acumulador de 12 horas e de 60 minutos e outro com o ponteiro dos segundos. Vidro de safira na frente e no verso.

Cronógrafo automático de roda de colunas e embraiagem vertical, tem espiral de silício e dois tambores de corda, para 60 horas de autonomia, Vem equipado com o calibre 9300, co-axial, o primeiro da manufactura a incorporar um módulo de cronógrafo. É cronómetro certificado COSC.

Para aceder à edição completa do Relógios & Canetas vá aqui ou aqui.

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