A luz de Setembro já não besoura
aloura os corpos
mergulham no oceano
espalhando gotas de metal
Vozes chegam no arrastar das ondas
o amarelo ensopa-se de azul
Mergulhemos sem pressa
marcando álacres os passos
o mar apaga
marca as passadas apaga
O sol é pouco
morre vermelho sobre os dedos
das amendoeiras
Sustém a cabeça nas ondas
bebe a luz e os corpos
António Borges Coelho
terça-feira, 2 de setembro de 2014
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