Por este motivo, uma parte da verba de comercialização dos exemplares da série Dive Master 500 Monachus reverterá a favor do serviço do Parque Natural da Madeira, instituição responsável pelo projecto para a conservação do lobo-marinho e do seu habitat no arquipélago da Madeira.
A série limitada Dive Master 500 Monachus deve o seu nome ao mamífero vulgarmente conhecido por Lobo-Marinho, e pretende ser uma homenagem às incomuns capacidades de resistência e sobrevivência reveladas por este animal, bem como a todos os que se têm dedicado à preservação desta espécie, nomeadamente o Serviço do Parque Natural da Madeira.
Disponível exclusivamente nas Agências do Finibanco, a série contém, para além do estojo especial com inclusão de canivete Pioneer de 8 funções, duas braceletes, uma em titânio e outra em borracha preta.
O material da caixa, em titânio, para além de altamente resistente a choques e à corrosão por água salgada é ainda mais confortável que o aço porque é um metal anti-alergénico e 45% mais leve.
Para garantir o máximo de resistência às altas pressões, a caixa foi fabricada com fortes sistemas de vedação e uma coroa de rosca com protecções contra impactos laterais.
O vidro de safira de 3mm de espessura, que protege o mostrador, recebe um triplo tratamento anti-reflexo. A lunete unidirecional emoldura um mostrador de design imponente com ponteiros luminescentes, marcação de segundos e indexes de grandes dimensões. PVP: 950 €
Considerada Espécie em Perigo Crítico pela União Internacional para a Conservação da Natureza devido ao iminente risco de extinção, a espécie Monachus monachus tem vindo a desenvolver uma incrível capacidade de resistência e sobrevivência.
De nome oficial “Foca-monge do Mediterrâneo”, a espécie Monachus monachus é conhecida em Portugal por Lobo-marinho, nome de baptismo dado por João Gonçalves Zarco aquando da chegada dos primeiros portugueses à ilha da Madeira em 1420.
Este mamífero marinho, com uma esperança de vida estimada em cerca de 30 anos, habita em zonas costeiras – utilizando praias abertas e o interior de grutas para repouso e reprodução – e alimenta-se de peixe, cefalópodes e crustáceos. Na sua actividade marítima, por vezes efectua deslocações de algumas centenas de quilómetros em pleno mar e efectua mergulhos que podem chegar aos 15 minutos de duração.
Geralmente isolados ou em pequenos grupos, os indivíduos desta espécie tornam-se mais gregários durante a época de reprodução. Durante os primeiros meses de vida das suas crias, as fêmeas procuram fixar-se no mesmo local para melhor as acompanharem depois do nascimento.
Regra geral, as Foca-monge nascem com cerca de 100 cm e pesam entre 15 a 20 kg, podendo atingir, em adultos, os 3 metros de comprimentos e pesar 400 kg.
Antes da extinção da espécie na maioria dos locais estes lobos-marinhos distribuíam-se por toda a bacia do Mediterrâneo, Mar Negro e Atlântico, na costa noroeste africana desde o Senegal, assim como os arquipélagos dos Açores, Madeira e Canárias.
Actualmente, devido ao aumento da actividade humana nos últimos 50 anos - que fez com que estes animais se deslocassem para locais isolados e remotos - conta-se que a população mundial se tenha reduzido a 500 exemplares, espalhados pelo Mar Egeu, Norte de Marrocos e Argélia e Atlântico, mais propriamente no Cabo Branco e no Arquipélago da Madeira (Ilha da Madeira e Ilhas Desertas).
Não obstante a extraordinária capacidade de sobrevivência e resistência que esta espécie tem demonstrado, a “Foca-Monge do Mediterrâneo”, classificada pela União Internacional para a Conservação da natureza (IUCN) como Espécie em Perigo Crítico é ainda considerada a foca mais rara do mundo.
Nos últimos anos, têm-se assistido à recuperação da população no arquipélago da Madeira graças aos esforços do serviço do Parque Natural da Madeira através do Projecto contínuo de Conservação do Lobo-marinho naquela Região.
Criado em 1988 pelo Serviço do Parque Natural da Madeira, com o objectivo de conservar o lobo-marinho Monachus monachus e o seu habitat, este projecto especial que levou à criação da área protegida das Ilhas Desertas dois anos mais tarde, conseguiu que a tendência para o desaparecimento da população fosse invertida.
De 8 exemplares em 1988, passaram para 35 exemplares em 2010. Para isso, muito contribuíram as estratégias utilizadas pelo Serviço do Parque Natural da Madeira, nomeadamente a protecção in loco, a monitorização e o estudo do lobo-marinho, e os programas de educação ambiental.
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