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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Victorinox apoia focas da Madeira

No Ano Internacional da Biodiversidade, a Victorinox Swiss Army - em colaboração com o Finibanco e o Serviço do Parque Natural da Madeira – lança a série limitada Dive Master 500 Monachus, dedicada ao mamífero com o mesmo nome, vulgarmente conhecido por Lobo-marinho ou Foca-monge do Mediterrâneo.Esta série limitada e numerada a 150 exemplares, que estará disponível apenas nas Agências do Finibanco, pretende ser uma homenagem não só às incomuns capacidades de sobrevivência da espécie, mas também aos esforços de todos aqueles que se têm dedicado à sua preservação.

Por este motivo, uma parte da verba de comercialização dos exemplares da série Dive Master 500 Monachus reverterá a favor do serviço do Parque Natural da Madeira, instituição responsável pelo projecto para a conservação do lobo-marinho e do seu habitat no arquipélago da Madeira.

A série limitada Dive Master 500 Monachus deve o seu nome ao mamífero vulgarmente conhecido por Lobo-Marinho, e pretende ser uma homenagem às incomuns capacidades de resistência e sobrevivência reveladas por este animal, bem como a todos os que se têm dedicado à preservação desta espécie, nomeadamente o Serviço do Parque Natural da Madeira.

Todos os 150 exemplares, numerados lateralmente na parte esquerda da caixa, apresentam uma gravação da efígie do Lobo-Marinho no fundo, bem como a inscrição da palavra “Monachus”, símbolos do respeito demonstrado à espécie.

Disponível exclusivamente nas Agências do Finibanco, a série contém, para além do estojo especial com inclusão de canivete Pioneer de 8 funções, duas braceletes, uma em titânio e outra em borracha preta.

O material da caixa, em titânio, para além de altamente resistente a choques e à corrosão por água salgada é ainda mais confortável que o aço porque é um metal anti-alergénico e 45% mais leve.

Para garantir o máximo de resistência às altas pressões, a caixa foi fabricada com fortes sistemas de vedação e uma coroa de rosca com protecções contra impactos laterais.

O vidro de safira de 3mm de espessura, que protege o mostrador, recebe um triplo tratamento anti-reflexo. A lunete unidirecional emoldura um mostrador de design imponente com ponteiros luminescentes, marcação de segundos e indexes de grandes dimensões. PVP: 950 €
Considerada Espécie em Perigo Crítico pela União Internacional para a Conservação da Natureza devido ao iminente risco de extinção, a espécie Monachus monachus tem vindo a desenvolver uma incrível capacidade de resistência e sobrevivência.
De nome oficial “Foca-monge do Mediterrâneo”, a espécie Monachus monachus é conhecida em Portugal por Lobo-marinho, nome de baptismo dado por João Gonçalves Zarco aquando da chegada dos primeiros portugueses à ilha da Madeira em 1420.

Este mamífero marinho, com uma esperança de vida estimada em cerca de 30 anos, habita em zonas costeiras – utilizando praias abertas e o interior de grutas para repouso e reprodução – e alimenta-se de peixe, cefalópodes e crustáceos. Na sua actividade marítima, por vezes efectua deslocações de algumas centenas de quilómetros em pleno mar e efectua mergulhos que podem chegar aos 15 minutos de duração.

Geralmente isolados ou em pequenos grupos, os indivíduos desta espécie tornam-se mais gregários durante a época de reprodução. Durante os primeiros meses de vida das suas crias, as fêmeas procuram fixar-se no mesmo local para melhor as acompanharem depois do nascimento.
Regra geral, as Foca-monge nascem com cerca de 100 cm e pesam entre 15 a 20 kg, podendo atingir, em adultos, os 3 metros de comprimentos e pesar 400 kg.

Antes da extinção da espécie na maioria dos locais estes lobos-marinhos distribuíam-se por toda a bacia do Mediterrâneo, Mar Negro e Atlântico, na costa noroeste africana desde o Senegal, assim como os arquipélagos dos Açores, Madeira e Canárias.

Actualmente, devido ao aumento da actividade humana nos últimos 50 anos - que fez com que estes animais se deslocassem para locais isolados e remotos - conta-se que a população mundial se tenha reduzido a 500 exemplares, espalhados pelo Mar Egeu, Norte de Marrocos e Argélia e Atlântico, mais propriamente no Cabo Branco e no Arquipélago da Madeira (Ilha da Madeira e Ilhas Desertas).

Não obstante a extraordinária capacidade de sobrevivência e resistência que esta espécie tem demonstrado, a “Foca-Monge do Mediterrâneo”, classificada pela União Internacional para a Conservação da natureza (IUCN) como Espécie em Perigo Crítico é ainda considerada a foca mais rara do mundo.
Nos últimos anos, têm-se assistido à recuperação da população no arquipélago da Madeira graças aos esforços do serviço do Parque Natural da Madeira através do Projecto contínuo de Conservação do Lobo-marinho naquela Região.

Criado em 1988 pelo Serviço do Parque Natural da Madeira, com o objectivo de conservar o lobo-marinho Monachus monachus e o seu habitat, este projecto especial que levou à criação da área protegida das Ilhas Desertas dois anos mais tarde, conseguiu que a tendência para o desaparecimento da população fosse invertida.

De 8 exemplares em 1988, passaram para 35 exemplares em 2010. Para isso, muito contribuíram as estratégias utilizadas pelo Serviço do Parque Natural da Madeira, nomeadamente a protecção in loco, a monitorização e o estudo do lobo-marinho, e os programas de educação ambiental.

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