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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Em primeira mão: Estação Cronográfica a bordo do submarino Tridente, com relógios Vostok Europe

Estação Cronográfica passou a manhã de hoje na Base Naval do Alfeite, em frente a Lisboa. E teve o privilégio de ser um dos primeiros civis a visitarem o interior do Tridente, o novo submarino da Marinha portuguesa.

A visita decorreu no âmbito do lançamento oficial do relógio da Esquadrilha de Submarinos, um Vostok Europe série limitada a 100 exemplares, numerados e com o nome do possuidor gravado na caixa, em aço. Com calibre automático, data e indicação linear de 24 horas, este relógio está praticamente esgotado, dado que a maioria dos submarinistas portugueses o adquiriram. Tem PVP de 450 €.

O Tridente, numa das docas do Alfeite


O Tenente Frade foi o nosso anfitrião
Com mais de duas mil toneladas (em imersão), 13 metros de altura e 68 metros de comprimento, o novo submarino comprado à Alemanha tem capacidade para operar até dois meses seguidos sem vir à superfície.

O velho Barracuda, ancorado também no Alfeite. Ele e o Albacora devem integrar núcleos museológicos da Marinha em Viana do Castelo e Cascais.
O Tridente possui ainda uma autonomia de 12 mil milhas, vários sensores e um sistema de armas composto por mísseis de longo alcance mar mar e mar terra, torpedos de longo alcance, minas e armamento ligeiro para proteção própria quando navega à superfície. Faz parte da Esquadrilha de Submarinos da Marinha Portuguesa, estando-se à espera da entrega do segundo submarino semelhante ao Tridente.


O "jack", a bandeira usada pela Marinha, como mandam as regras, à proa

A flâmula, içada na torre, ao centro


A bandeira nacional, à popa

A entrada a bordo

Escotilha


Ao fundo, sala dos torpedos e dos mísseis


Camarata

Escotilha, vista do interior
O relógio de bordo, um Wempe, alemão. A Vostok Europe deverá fornecer dentro em breve relógios mecânicos, de parede, próprios para submarinos.

Ao fundo, o motor eléctrico do submarino, a principal força geradora do Tridente, que conta ainda com um motor auxiliar, a diesel.

O Tenente Frade explica as condições a bordo, muito melhores, apesar de tudo, do que as que havia a bordo do Albacora e do Barracuda. O Tridente tem capacidade para 33 tripulantes, podendo aumentá-la para 43.


A torre, vista da popa


O Comandante da Esquadrilha de Submarinos, Gouveia e Melo fez um briefing final sobre a importância estratégica da arma Submarinos para um país como Portugal, com uma zona de soberania marítima que poderá vir a ser equivalente a 80 por cento da superfície da Europa.

"Servimos silenciosamente" é o lema da Esquadrilha de Submarinos da Armada. Debaixo de água, o silêncio é a principal arma. O Tic-Tac do Vostok Europe não será ouvido do exterior - o Tridente é considerado dos melhores submarinos do mundo em termos de isolamento acústico.

3 comentários:

ié-ié disse...

Boa reportagem! Parabéns!

LT

Anónimo disse...

Reportagem muito interessante. Parabéns.
Sugiro corrigir as seguintes incongruências nas legendas das fotografias:
1- O "jack", a bandeira usada pela Marinha, como mandam as regras, à PROA (O jaque é utilizada na Armada Portuguesa na PROA(Avante))
2-A bandeira nacional, à POPA (A ré)
3-A torre, vista da POPA
B.

Fernando Correia de Oliveira disse...

Estação Cronográfica confessa-se marinheiro de água doce, apesar de ter sido voga e campeão nacional de remo (há 30 anos e quilos atrás). Obrigado pelas correcções, vão ser já feitas.