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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Chegado ao mercado - caneta Montblanc Antonio Gaudi

A Montblanc homenageia Antonio Gaudí com uma caneta que será de venda exclusiva em Espanha e Portugal durante três meses.



A caneta insere-se na série Edição Especial Coleccionista, criada como tributo a ilustres personagens espanholas: começou em 2004 com Salvador Dali, em 2007 com Joan Miró, em 2008 com Cristóvão Colombo, e este ano de 2010 é lançada a edição Antoni Gaudí.

O design exclusivo da peça, com o depósito em filigrana de ouro 750 e o interior visível em resina azul transparente, está inspirado na espectacular arquitectura e na forma curvada dos balcões da casa Batló, em Barcelona.



Os engastes de laca na tampa reflectem o desenho das janelas desta casa modernista do Passeio da Graça. O emblema da Montblanc, a estrela, situada na parte superior da tampa, está lacada com nácar e gravada em forma de mosaico, ornamento utilizado profusamente por Gaudí na sua arquitectura.

O aparo, banhado a ouro cor “champanhe” de 18 quilates, representa uma das torres da Sagrada Família.


Esta edição limitada conta somente com 128 peças no mundo, em alusão à colocação da primeira pedra da Sagrada Família, há 128 anos.

A Montblanc Limited Edition Antoni Gaudí estará disponível em exclusivo nas boutiques ibéricas da marca durante Julho, Agosto e Setembro, só depois sendo distribuída no resto do mundo. Custa 20.700€



Antoni Gaudi

Gaudí nasceu na província de Tarragona, Espanha, em 1852. Arquitecto e maior representante do modernismo catalão, começou muito jovem a dedicar-se e a estudar as cores e as formas da natureza, a sua grande influencia e fonte de inspiração.

Gaudí tirou o curso de arquitectura na Escola da Llotja e na Escola Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona, onde se licenciou em 1878. Para pagar os seus estudos, Gaudí trabalhou como projectista para diversos arquitectos e construtores.

Com o seu primeiro grande trabalho, a Casa Vicens, Gaudí começou a ganhar nome e a ter projectos cada vez maiores. Na Exposição Universal de Paris, em 1878, Gaudí expôs uma vitrina realizada para a Luvaria Comella.

O desenho modernista, funcional e estético da obra impressionou o industrial catalão Eusebi Güell que, no seu regresso, contactou o arquitecto e lhe encomendou vários projectos que tinha em mente. Desta forma começou uma longa amizade e mecenato que deu origem a algumas das mais destacadas obras de Gaudí: as Tabernas Güell, Os pavilhões Güell, o Palácio Güell, o Parque Güell e a Cripta da Colónia Güell. Em 1883, aceitou continuar as obras do Templo Expiatório da Sagrada Família. Gaudí modificou completamente o projecto inicial, convertendo-a na sua obra prima, conhecida e admirada em todo o mundo. A partir de 1915, dedicou-se quase somente a este projecto, até à sua morte.

Entre 1904 e 1910, construiu a Casa Batló e a Casa Milà, duas das suas obras mais emblemáticas.
Desde a sua chegada a Barcelona, Gaudí mudou com frequência de domicílio, até que em 1906 se instalou numa casa no Parque Güell, construída pelo seu ajudante Francesco Berenguer como casa modelo da urbanização; actualmente é a Casa-Museu Gaudí, onde viveu até 1925. Poucos meses antes da sua morte trágica, atropelado por um eléctrico, perto da Sagrada Família, a sua obra prima, residiu no atelier deste templo.

Estilo

Gaudí foi um arquitecto com um sentido inato para a geometria e para o volume. Dotado de uma forte intuição e capacidade criativa, Gaudí concebia os seus edifícios de uma forma global, integrando na arquitectura um conjunto de todas as artes e ofícios artesanais que também dominava: cerâmica, vidraria, forja de ferro, carpintaria, etc. Assim, introduziu novas técnicas no tratamento dos materiais, como o seu famoso “trencadís” feito com peças de cerâmica de resíduos.

Depois de um início influenciado pela arte neo-gótica e outras tendências orientais, Gaudí desenvolveu a maior parte da sua obra dentro do modernismo na época da sua maior efervescência, entre finais do século XIX e princípios do século XX.

Mediante o estudo e a prática de novas e originais soluções, a obra de Gaudí culminará num estilo orgânico, baseado na observação da natureza mas sem perder a experiência trazida por estilos anteriores, gerando uma obra arquitectónica que é uma simbiose perfeita entre a tradição e a inovação. Assim, toda a sua obra está marcada pelo que foram as suas quatro grandes paixões na vida: a arquitectura, a natureza, a religião e o amor pela Catalunha.

A obra de Gaudí alcançou, com o decorrer do tempo, uma ampla difusão internacional. Admirado tanto por profissionais como pelo público em geral, entre 1984 e 2005, sete das suas obras foram consideradas Património da Humanidade pela Unesco: em 1984 o Parque Güell, o Palácio Güell e a Casa Milà; e, em 2005, a fachada do Nacimiento, a cripta e a abside da Sagrada Família, a Casa Vicens e a Casa Batló em Barcelona, juntamente com a cripta da Colónia Güell em Santa Coloma de Cervelló.

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