Philip Zimbardo e John Boyd, psicólogos contemporâneos norte-americanos
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Meditações - mais pontualidade
Em 2007, o Presidente peruano, Alan Garcia, iniciou uma campanha nacional para a sangria temporal da economia. O lema escolhido era: "Na hora, sem demora". A partir da televisão, convidava-se os peruanos a sincronizar os seus relógios. O psicólogo Max Hernández recebeu o encargo de coordenar esta campanha maciça de mudança de comportamento. Apesar do grande apoio dos meios de comunicação social e das campanhas para apresentar a pontualidade como uma virtude, os peruanos continuam hoje a chegar tarde. Muitas vezes é só um minutinho que pode acabar sendo uma hora.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Muito interessante esta campanha. Sempre me interroguei sobre se os povos são desenvolvidos porque são pontuais ou se são pontuais porque são desenvolvidos. Tanto quando me lembro da leitura de num livro de Edward T. Hall, a noção de tempo tende a ser mais exacta e quantificada quanto maior é o desenvolvimento material das comunidades. E li algures (onde?) que o primeiro local onde a hora foi dividida em quartos de hora, onde os relógios das torres começaram a bater os quartos, foi na Baviera, porque o tempo é dinheiro.
Muito interessante a campanha. Se tivesse dado bons resultados talvez pudesse ser replicada em Portugal. Como tenha a mania de alguma pontualidade, já li muitos livros enquanto espero por alguém. Em Portugal, quem chega a horas chega adiantado.
Enviar um comentário