Historicamente um dos mercados mais importantes da relojoaria helvética, Portugal foi sendo naturalmente ultrapassado nos últimos anos por países de economias emergentes, na Ásia ou na América Latina, ou por outros da Europa do Leste, mas nunca deixou de figurar entre os 30 principais, segundo os números da Federação Relojoeira (FH).
Segundo os dados da FH hoje divulgados, Janeiro teve um aumento de 2,7 por cento no valor das exportações do sector, comparado com há um ano, interrompendo um ciclo de decréscimo de 14 meses consecutivos. Hong Kong, China, Singapura, Taiwan, Tailândia são mercados a explodir em crescimento. Mas os Estados Unidos, Japão e praticamente toda a Europa continuam depressivos.
Portugal, que já tinha sido em 2009 o único país da Europa a registar um aumento nas importações relojoeiras helvéticas, continua a ser assim - de forma até intrigante, dada a crise económica - um mercado em crescimento. A procura de consumidores estrangeiros - angolanos e brasileiros, de passagem pelo país - explicará parcialmente o fenómeno.
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