Conheço muitas pessoas com funções de grande responsabilidade que, para contrabalançar o trabalho, tiram todos os dias algum tempo para fazer meditação. Sentem aí um espaço em que se libertam da pressa cada vez maior em que vivem. Aí, o tempo pára. E isso dá-lhes a sensação de que o tempo gasto como que se renova. Quando olham para dentro e experimentam a sensação de intemporalidade no meio do tempo, experimentam uma liberdade interior por que esperavam durante o seu dia de trabalho. Renovados desde a origem, pela experiência que fizeram do tempo sagrado, podem voltar para o tempo apressado do seu mundo de trabalho, sem o risco de serem devorados por ele. No meio da velocidade do tempo, pressentem o espaço interior do silêncio, onde o tempo também pára e onde participam na eternidade.
Anselm Grun, OSB in Ao Ritmo do Tempo dos Monges
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário