Anúncio de 1969 aos relógios Swiza, pelo representante para Portugal, António Moura, Lda. (arquivo Fernando Correia de Oliveira). Sobre esta última, a obra Relógios & Relojoeiros - Quem É Quem no Tempo em Portugal tem duas entradas:
MOURA, António Martins de Oliveira
Nasceu em 1898, faleceu em 1977.
Oriundo de uma família de dez irmãos, de Gondomar, ligada ao comércio de
ourivesaria. Em Lisboa, entrou para a A. Garcia Lda., que se dedicava à
importação das principais marcas na primeira metade do séc. XX em Portugal –
Omega, Tissot, Lanço, Aureus, despertadores Swiza e Jaz. António Moura tomou
conta da empresa em 1921, mudando o seu nome para António Moura Lda. A pouco e
pouco, foi cimentando a posição de liderança na importação e empregava dezenas
de relojoeiros reparadores, criando-se nas suas instalações, na Baixa lisboeta,
uma autêntica escola prática. Em 1984, um sobrinho, Olindo Moura (ver), toma
conta do negócio e a firma, que ainda hoje existe, tendo à sua frente um filho,
passa a ter a designação de Olindo Moura Lda e posteriormente de Omoura Lda.
MOURA, Olindo Martins de Oliveira
Sobrinho de
António Moura (ver). Nascido em 1923, em Gondomar, iniciou em 1948 a sua
carreira de relojoeiro no estabelecimento do tio, na Baixa de Lisboa. Subiu na
hierarquia da empresa António Moura Lda. E, em 1963 passa a sócio-gerente. Dez
anos depois, é director-geral. Em 1984, procede à alteração do nome da firma,
para Olindo Moura, Lda. Faleceu em 1992, mas a empresa ainda hoje existe, no
mesmo ramo de negócio – a importação de relógios e joalharia, tendo à sua
frente um filho. Alguns dos antigos técnicos relojoeiros da casa sairiam nos
anos 70 do séc. XX, para fundar uma importante empresa no sector da reparação,
a Analógico-Centro de Assistência Técnica de Relojoaria Lda.
Para saber mais, vá aqui.
2 comentários:
Bom dia Fernando,
Casualmente estive a ler a história de António Moura Lda. Quando tiver um tempinho e se quiser actualizar e corrigir algumas das afirmações terei todo o gosto em passar a informação, uma vez que vivi essa história de 1977 a 1995.Forte Abraço. Francisco Amaro
O artigo sobre António Moura está muito interessante. É uma bonita homenagem a um grande homem.
Obrigada.
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