Com sua pena d'oiro fulgurante,
No macio papel azul dos céus,
O Sol escreve, em letras de diamante,
Poemas de luz que vem ditar-lhe Deus.
À noite, a Lua, minha confidente,
Com sua mão de prata, a resplender,
Plagia esses poemas, fielmente,
Para as estrelas os poderem ler.
Afonso de Castro, Dezembro de 1940
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
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1 comentário:
Rematando em soneto:
Uma vez lidos colectivamente
pelas estrelas e constelações,
esses poemas de alma incandescente
na terra hão-de acabar o seu destino
numa infinidade de versões
ungidas pelo espírito divino!
JCN
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