O Vacheron Constantin Patrimony Fases de Lua e Data Retrógrada foi considerado Relógio do Ano 2024 pelo júri do Grande Prémio de Relojoaria do Anuário
Relógios & Canetas. Com calibre automático e caixa de 42,5 mm, de ouro branco, tem selo de
qualidade Poinçon de Genève.
Os galardões nas várias categorias foram enregues ontem, em evento na Sociedade de Geografia de Lisboa, uma festa onde foi também lançado o Anuário 2025.
O júri, composto por Fernando Correia de Oliveira (Editor-Chefe do Anuário); Gregor Zemp (Secretário-Geral da Câmara de Comércio e Indústria Suíça em Portugal); Jaime Ferreira Ribeiro, (mestre relojoeiro); Maria João Bahia (designer de joalharia); João Santos, antigo dirigente no sector da Relojoaria; António Ponces de Carvalho (coleccionador de relógios e canetas); e Carlos Torres (especialista em história da Alta Relojoaria) tinha reunido no dia anterior para escolher de uma short -list os vencedores nas várias categorias. Além do Relógio do Ano, os distinguidos foram:
Complicação: IWC Portugieser Perpetual Calendar 44. Calendário perpétuo, calibre automático, com 7 dias de autonomia. Caixa de 44,4 mm, de ouro branco.
Desportivo: Bell&Ross BR-X5_RACING. Limitado a 500 exemplares. Cronógrafo automático, com data e indicador de reserva de corda. Caixa de 41 mm, de titânio.
Masculino: Longines Conquest Heritage Central Power reserve. Calibre automático, com data e indicador central de reserva de corda. Caixa de 38 mm, de aço.
Feminino: Vacheron Constantin Égérie Fases de Lua. Calibre automático. Caixa de 37 mm, de ouro rosa, com diamantes.
Design: Bell&Ross BR-03-CYBER-BLACK- Limitado a 500 exemplares. Calibre automático, caixa de 44 mm, de cerâmica preta.
Quotidiano (PVO abaixo dos mil euros): Zeppelin Friedrichshafen. Calibre automático, GMT. Caixa de aço.
Escolha do Público (por votação online): Seiko Prospex Divers. Calibre automático, com data. Caixa de 41,7 mm, de aço, estanque até 200 metros.
António Luís Moura, em 1967, ao lado do pai e do tio, a acompanhar a actividade da empresa familiar
Prémio Especial, Prémio Carreira:
António Luís Moura vem de uma família com um século de trabalho no sector da relojoaria e
ourivesaria. A partir de 1921, a firma dedica-se à importação de relógios, nomeadamente das marcas
Omega, Tissot, Audemars Piguet, Swiza, Jaz, Reguladora. Desde cedo António Luís Moura
acompanha o pai e o tio nas viagens à Suíça, tendo sido o único português que, saibamos,
esteve em 50 feiras de Basileia. Até ao seu desaparecimento.
Nos anos 1980, trabalha as marcas Ebel, Hugo Boss, Parmigiani e Pierre Balmain. Começa a
representar as marcas joalheiras Chaumet, Fred, Dior Joaillerie, Messika, Dinh Van, H. Stern,
Mikimoto, Mimi e Eleutério.
Em 2017, suspendeu a representação de marcas de relógios e jóias e desenvolveu com
Fernanda Lamelas uma marca própria para a conceção e produção de lenços e gravatas de
seda, tudo “made in Portugal”.
Em 2024 a sede da empresa foi forçada pelo senhorio a abandonar as instalações, que ocupava
há mais de 100 anos, para que aí seja construído outro alojamento local na baixa de Lisboa. O
espólio foi entregue ao Arquivo Ephemera.
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