Est. June 12th 2009 / Desde 12 de Junho de 2009

A daily stopover, where Time is written. A blog of Todo o Tempo do Mundo © / All a World on Time © universe. Apeadeiro onde o Tempo se escreve, diariamente. Um blog do universo Todo o Tempo do Mundo © All a World on Time ©)

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Janela para o passado - Restaurante Valentinos, Porto, 1988

1991 - relógios Omega, António Moura


  (arquivo Fernando Correia de Oliveira)

Anuário Relógios & Canetas 2025 - lançamento a 12 de Dezembro, na Sociedade de Geografia de Lisboa


A 28ª edição do Anuário Relógios & Canetas, respeitante a 2025, será lançada a 12 de Dezembro na Sociedade de Geografia de Lisboa.

Simultaneamente, serão conhecidos os distinguidos no Grande Prémio de Relojoaria 2024, iniciativa única em língua portuguesa.

Como sempre, um evento que será a festa de todo um sector e do seu mais antigo título.

Os relógios Meistersinger no Relógios & Canetas online


As edições mensais estão disponíveis aqui ou aqui. Siga-o no Instagram, aqui. Ou no Facebook, aqui.

Meditações - a invenção do Inverno

Rui Motta

 

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Janela para o passado - Adega Restaurante Marques da Alegria, Porto, 1988

Coisas do Ephemera - catálogo de leilão de relojoaria em 1956

Coisas do Ephemera. Catálogo do leilão de relojoaria levado a cabo em 1956. Com 32 páginas, inclui fotos de fraca qualidade de algumas das peças que foram à praça. Vai para o Núcleo do Tempo do maior arquivo privado do país.

Já em História do Tempo em Portugal (2003), tínhamos feito referência a este leilão:

A 9 de Junho de 1956, a leiloeira Soares & Mendonça levava à praça, em Lisboa, uma “invulgar colecção de relojoaria antiga”, cerca de 200 peças, entre relógios de caixa alta, de parede, de mesa, de coche e de bolso. Trata-se do maior leilão de peças relojoeiras de que temos conhecimento a partir da segunda metade do século XX ocorrido em Portugal. Não nos foi possível determinar se as peças provinham de uma única colecção ou se o leilão era composto do espólio de vários donos.

De entre tantos exemplares valiosos e interessantes, como Breguet, Patek Philippe ou Le Roy, podemos destacar um relógio de sala, monumental, “Thwaites & Reed – Klerkenvill – Londres”, com carrilhão e dez melodias diferentes, executado especialmente para Portugal, pois as indicações estavam escritas em inglês e português.

Nos de bolso, havia um, assinado “Bt.ª dos Reis – Porto”, um exemplar masculino e outro feminino “Domingos Tara – Lisboa”, um “Lorimier – Porto”, um “J. Bte. Vielette Eorto de La Reine – à Lisbonne” e um “G. de Beefe – Lisboa”, todos feitos em Portugal, por artífices nacionais ou estrangeiros aqui estabelecidos.







1991 - relógios Bertolucci


  (arquivo Fernando Correia de Oliveira)

Os relógios Meia Lua no Relógios & Canetas online




As edições mensais estão disponíveis aqui ou aqui. Siga-o no Instagram, aqui. Ou no Facebook, aqui.

Meditações - dias intermináveis

terça-feira, 26 de novembro de 2024

Janela para o passado - Restaurante Dulcemar, Carvalhos, 1988

1990 - relógios Rolex, Elysée Jóias


  (arquivo Fernando Correia de Oliveira)

Os relógios Maserati no Relógios & Canetas online


As edições mensais estão disponíveis aqui ou aqui. Siga-o no Instagram, aqui. Ou no Facebook, aqui.

Meditações - hora a hora passa o dia...

I

Sim, farei...; e hora a hora passa o dia...

Farei, e dia a dia passa o mês...

E eu, cheio sempre só do que faria,

Vejo que o que faria se não fez,

De mim, mesmo em inútil nostalgia.

 

Farei, farei... Anos os meses são

Quando são muitos-anos, toda a vida,

Tudo... E sempre a mesma sensação

Que qualquer coisa há-de ser conseguida,

E sempre quieto o pé e inerte a mão...

 

Farei, farei, farei... Sim, qualquer hora

Talvez me traga o esforço e a vitória,

Mas será só se mos trouxer de fora.

Quis tudo — a paz, a ilusão, a glória...

Que obscuro absurdo na minha alma chora?

 

II

Farei talvez um dia um poema meu,

Não qualquer coisa que, se eu a analiso,

É só a teia que se em mim teceu

De tanto alheio e anónimo improviso

Que ou a mim ou a eles esqueceu...

 

Um poema próprio, em que me vá o ser,

Em que eu diga o que sinto e o que sou,

Sem pensar, sem fingir e sem querer,

Como um lugar exacto, o onde estou,

E onde me possam, como sou, me ver.

 

Ah, mas quem pode ser quem é? Quem sabe

Ter a alma que tem? Quem é quem é?

Sombras de nós, só reflectir nos cabe.

Mas reflectir, ramos irreais, o quê?

Talvez só o vento que nos fecha e abre.

 

III

Sossega, coração! Não desesperes!

 alvez um dia, para além dos dias,

Encontres o que queres porque o queres.

Então, livre de falsas nostalgias,

Atingirás a perfeição de seres.

 

Mas pobre sonho o que só quer não tê-lo!

Pobre esperança a de existir somente!

Como quem passa a mão pelo cabelo

E em si mesmo se sente diferente,

Como faz mal ao sonho o concebê-lo!

 

Sossega, coração, contudo! Dorme!

O sossego não quer razão nem causa.

Quer só a noite plácida e enorme,

A grande, universal, solene pausa

Antes que tudo em tudo se transforme.

 

2-8-1933

Novas Poesias Inéditas. Fernando Pessoa. (Direcção, recolha e notas de Maria do Rosário Marques Sabino e Adelaide Maria Monteiro Sereno.) Lisboa: Ática, 1973 (4ª ed. 1993).  - 76.

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

1991 - Swatch Scuba lançado em Portugal


 Correio da Manhã de 9 de Junho de 1991 (arquivo Fernando Correia de Oliveira)

Janela para o passado - Restaurante Casa Buraquinho, Porto, 1988

Os relógios H. Moser & Cie. no Relógios & Canetas online


As edições mensais estão disponíveis aqui ou aqui. Siga-o no Instagram, aqui. Ou no Facebook, aqui.

Meditações - os rigores do momento e do espaço

Será o presente um lugar do qual ninguém deve tentar escapar? Se assim for, parece-me tristemente parecido com uma prisão. Às pessoas que vivem aqui e agora recomendo a terapia da imaginação. Talvez se viva igualmente bem noutro tempo e noutra realidade, diferentes dos rigores do momento e do espaço que no imediato nos dizem respeito. Só será ficção científica não querer viver no aqui e no agora para quem tiver na ciência da realidade a certeza da ausência da ficção.

Tiago de Oliveira Cavaco

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

1991 - relógios Fendi, António Moura lda, Exporjóia, FIL


 (arquivo Fernando Correia de Oliveira)

Janela para o passado - Restaurante casa Branca, Lavadores, 1988

Livro do dia: Relógios monumentais, de sol e de campanário do concelho de Covelo, Galiza


  Biblioteca horológica de Fernando Correia de Oliveira

Grande Prémio de Relojoaria - vote no seu preferido


Participe no Grande Prémio de Relojoaria. Escolha o relógio preferido, entre aqueles que passaram à shortlist da iniciativa organizada pelo Anuário Relógios & Canetas. O mais votado será o vencedor na modalidade Escolha do Público. Tem até à meia-noite de 11 de Dezembro. Vote aqui.

Iconografia do tempo - Coelho, Alice no País das Maravilhas

Os relógios Glashütte Original no Relógios & Canetas online


As edições mensais estão disponíveis aqui ou aqui. Siga-o no Instagram, aqui. Ou no Facebook, aqui.

Meditações - o presente e a realidade

Se há pelo menos três tipos de tempo diferentes, existentes no passado, no presente e no futuro, por que tem de ser entregue ao segundo o monopólio de viver na realidade?

Tiago de Oliveira Cavaco

quarta-feira, 20 de novembro de 2024