Além de D. Francisco Manuel de Melo, encontramos referências a relógios em Tomás Pinto Brandão, José Correia de Brito, Félix da Silva Freire, Francisco Mascarenhas Henriques e um mais quantioso António da Fonseca Soares, que se repetiu em castelhano. A força do objecto vem até ao último quarto de Oitocentos:
Gonçalves Crespo dá quadro de salão espelhado no esmalte da tampa. Primeira quadra do soneto de “O Relogio / (No álbum do amigo E. Burney)”: “Eburneo é o mostrador: as horas são de prata. / Lê-se a firma Breguet por baixo do gracioso / Rendilhado ponteiro; a tampa é enorme e chata: / Nella o esmalte produz um quadro delicioso.” (A republica das letras, 3, Porto, Junho de 1875, p. 37). Júlio Dantas diz ser o relogio um “velho assassino”, pois nos engole, qual Crono (Gabinete dos reporters, Lisboa, 22-IX-1895, p. 3).
Sem comentários:
Enviar um comentário