A revolução silenciosa do nosso emprego do tempo acelera-se, os ritmos (de jornada de trabalho, semanais, mensais…) das nossas vidas e das nossas cidades mudam sob o efeito de vários fenómenos: a individualização dos comportamentos e o abandono progressivo dos grandes ritmos industriais e terciários que cadenciavam a sociedade; a generalização da sociedade urbana; a terciarização da economia e dos empregos; a diminuição do tempo de trabalho; a construção da sociedade em rede, à escala planetária, o que implica uma sincronização progressiva das actividades e o aparecimento do tempo global, as tecnologias da informação e de comunicação que dão a ilusão da ubiquidade a indivíduos que querem sempre tudo, de imediato, por todo o lado e sem esforço.
Luc Gwiazdzinski
terça-feira, 11 de agosto de 2015
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