Sopa de abóbora aromatizada com canela e pintada com creme de beterraba; Filetes de cavala grelhados e depois tostados, com migas de broa, regados com azeite de oregãos, acompanhados com maçã assada; Escalopes de frango do campo e queijo mole sobre salada morna e batata nova assada; Leite creme à moda antiga com mistura de frutas da época.
Esta é a ementa do Jantar Slow Food que, sob a direcção do chef Luís Lavrador, o Casino da Figueira leva a efeito hoje, no âmbito da iniciativa "Uma Questão de Tempo", uma série de eventos que decorrem durante todo este mês e que têm como fio condutor o Tempo (cronológico), nas suas mais diversas vertentes.
Estação Cronográfica, solicitada a colaborar, cedeu 130 volumes da sua Biblioteca Holorógica, que estão patentes no Casino, e sugeriu alguns dos nomes de palestrantes que, uma vez por semana, irão falar do Tempo nas áreas em que são especialistas.
Neste jantar Slow Food de hoje, entre a sobremesa e o café, que melhor ocasião para falar de Portugal, do Tempo e das Mentalidades? Estação Cronográfica analisará as relações entre os vários poderes - religioso, político, económico, científico, social - e os Tempos respectivos, desde a pré-história até à actualidade. Com ênfase no caso português.
Não será a atávica e doentia relação dos portugueses com o tempo e os seus medidores (os relógios) uma das causas do deficiente desenvolvimento do colectivo, seja ele económico, cultural, social? Uma pergunta a que vamos tentar responder... sem provocar indigestões.
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