Foi então a vez de Estação Cronográfica fazer a palestra subordinada ao tema Portugal, o Tempo e as Mentalidades. No âmbito da iniciativa Uma Questão de Tempo, que o Casino da Figueira leva a efeito durante o mês de Junho.
Uma ideia que partiu da Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal e que Estação Cronográfica apoiou, sugerindo os nomes de alguns dos palestrantes e cedendo 130 volumes da sua biblioteca horológica para exposição.
O Tempo, como entidade, só por si, não tem significado. É preciso ligar o Tempo à Sociedade, à Religião, ao Poder Político, ao saber científico, para assim termos relações de geometria variável que, essas sim, assumem um significado, dir-se-ia total, nas nossas vidas enquanto comunidade.
Desde a Pré-História até à actualidade, falámos dessas relações sucessivas e muitas vezes simultâneas do Tempo e das interacções que elas provocam na evolução das Mentalidades, focando particularmente o caso português.
O Casino da Figueira, bem no centro da cidade, anunciava "Uma Questão de Tempo", a iniciativa que, durante o mês de Junho, trará uma exposição bibliográfica e de peças de relojaria (que trataremos separadamente), palestras e work-shops.
Estação Cronográfica colabora com a iniciativa "Uma Questão de Tempo" e os mupis que por estes dias inundam várias cidades da região centro são disso testemunho.
Outros aspectos do painel electrónico na fachada do Casino, anunciando o jantar Slow Food e a palestra de ontem.
A iniciativa Uma Questão de Tempo prossegue já na próxima sexta-feira, com uma Oficina do Tempo ao vivo, coordenada pela Escola de Relojoaria da Casa Pia de Lisboa. E, este sábado, nova palestra, às 16h00, onde o Mestre Vítor Lopes, daquela instituição, tratará do tema “Relojoeiro – uma Profissão de futuro". Entrada livre.
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