Neste mundo, os dias rolam; uns vão e outros vêm; nenhum fica. Também os momentos em que falamos se suplantam uns aos outros e a primeira sílaba não pára, para que a segunda possa ressoar. Desde que falamos, envelhecemos um pouco e sem dúvida que estou agora mais velho do que hoje de manhã. Deste modo, nada está parado, nada fica suspenso no tempo. Por isso, devemos amar aqueles através de quem se faz o tempo, para sermos libertados pelo tempo e amarrados à eternidade, onde já não existe qualquer inconstância do tempo.
Santo Agostinho (354 - 430)
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
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