O ano está partido por celebrações, que conferem sempre ao tempo uma característica diferente. Em todas as religiões, as celebrações têm o condão de dividir o tempo que não está estruturado, e de transformar o caos num cosmos. As festas recordam às pessoas o tempo primitivo, o tempo sagrado original e oferecem-lhes a possibilidade de participar nele. As festas são como uma renovação do tempo a partir da origem. Uma vez que, nas festas, o tempo sagrado penetra no nosso tempo actual, o tempo gasto adquire sempre a sua frescura. Durante as festas, o eterno torna-se visível no meio to tempo. A festa transcende o dia de trabalho e confere ao tempo que é utilizado uma qualidade diferente. As festas são zonas livres, tempos sem objectivos. A festa explica o dia de trabalho a partir de um outro observatório.
Anselm Grün, OSB (1945, Junkershausen, Alemanha), in Ao Ritmo do Tempo dos Monges
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
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