quinta-feira, 4 de julho de 2013
No 4 de Julho - Recordando um relógio de sala Louis Moinet
Por ocasião do 4 de Julho. Dia da Independência nos Estados Unidos, a Louis Moinet relembra uma história de 197 anos envolvendo a Casa Branca e o relojoeiro hoje considerado como o inventor do cronógrafo.
Em 1814, os britânicos incendiaram a Casa Branca, em represália por um ataque feito pelos independentistas contra a cidade de York, no Ontário, no Canadá. A Casa Branca foi reconstruída três anos depois pelo arquitecto James Hoban e, em 1817, James Monroe, que era então o Presidente dos Estados Unidos, mandou redecorar o edifício.
Um dos principais salões de recepção da Casa Branca é o Salão Azul. Trata-se de uma das três divisões ovais do edifício, sendo os outros dois a célebre Sala Oval do Presidente e o salão Vermelho. Tendo decidido decorar o Salão Azul no estilo Império, o Presidente Monroe mandou conselheiros a França para ali realizar uma das mais importantes aquisições de objectos de arte do século XIX.
Estes peritos foram encarregados de comprar o melhor que havia. Foi assim que uma das escolhas recaiu numa pêndula de mesa dourada para decorar a chaminé do Salão Azul, realizado por Louis Moinet, que já tinha fabricado um relógio de sala para um dos predecessores de James Monroe, Thomas Jefferson.
A pêndula de James Monroe, que bate horas e quartos, tem a representação de Minerva, a deusa romana da Sabedoria e da Guerra. É assinada Louis Moinet e Pierre-Philippe Thomire, bronzista afamado e colaborador habitual do relojoeiro. Em baixo, Louis Moinet.
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