quarta-feira, 31 de janeiro de 2024
Os relógios Mauron Musy no Relógios & Canetas online
Meditações - o amor é agora!
L'amour vit l'instant présent, ne se retourne pas sur le passé ni ne s'inquiète de l'avenir. L'amour c'est maintenant!
Leo Buscaglia
terça-feira, 30 de janeiro de 2024
2023 - ano recorde para as exportações relojoeiras suíças
Swiss watch exports for the year as a whole exceeded their 2022 result by 7.6%, increasing to a total value of 26.7 billion francs. Growth in the first half of the year was 11.8% before slowing, as expected, to 3.6% in the second six months.
Operating mainly in the upmarket sector, Swiss watchmaking benefited from steady demand in the luxury goods market. It also achieved excellent performance in the entry-level segment, illustrating the still significant interest in Swiss-made products.
This remarkable momentum was supported by an increase in the number of employees in the sector, which grew by 7.7% to over 65,000 people in Switzerland last year, as announced by the Employers’ Federation of the Swiss watchmaking industry.
2024 looks calmer for both exports and the number of people employed in the sector, with results expected to remain high or only increase slightly. Nonetheless, the disparities between different players will remain and performances will therefore vary. Subcontractors and suppliers, particularly, are expecting a less positive outlook this year. Although the sluggish economic situation has only appeared to have a partial impact on the luxury goods market so far, it is nonetheless affecting consumer confidence at all levels and several brands have already indicated that they intend to be cautious in their forecasts. In addition, the particularly high level of the franc will affect results, particularly in the entry-level and mid-range segments.
Products
The number of wristwatches exported grew by 7.2% compared
with 2022, to 16.9 million items. This means that an additional 1.1 million
watches were shipped abroad in 2023, confirming the recovery already observed a
year before. As a result, the export value of watches increased by 7.7%, to
25.5 billion francs.
Mechanical watches (+7.0% by value) generated almost 80% of the growth in export turnover. At the same time, quartz watches (+12.6%) accounted for three quarters of the increase in volumes, which rose by 8.8%.
The same polarisation can also be seen in the main price ranges. With an increase of 940,000 units (+11.2%), watches with an export price of 200 francs represented 83% of the increase in the total number of items. At the other end of the price scale, watches priced at over 3,000 francs (+9.4% by value) generated 92% of the growth. Between the two, the 200-3,000 francs segment varied only slightly compared with 2022, with an increase of +0.9% by value and +1.9% number of items.
Steel watches, representing more than one item in two, stagnated in 2023, by both volume (+0.4%) and value (+1.4%). Export turnover was mainly driven by watches made from precious metals (+9.2%) and bimetallic watches (+11.2%).
Markets
North and South America (+6.7%), driven mainly by the United
States, absorbed 19% of Swiss watch exports in 2023. Europe (+6.8%) followed
the same trend, representing a 30% share. Asia (+8.2%) accounted for almost
half (49%) of Swiss watch exports.
Having grown by 27.1% on average in 2021 and 2022, watch exports to the United States (+7.0%) remained very dynamic last year.
In Asia, China (+7.6%) posted growth identical to the global average after the market disruptions in 2022, but has still not returned to its pre-crisis level (-6.9% compared with 2021). Hong Kong (+23.4%) achieved a strong recovery following the lifting of health restrictions, which lasted three years and caused the market to fall to a historically low level. Japan (+7.7%) performed in line with the average, while Singapore (+2.5%) remained below it because of an unfavourable base effect. In the Middle East (+6.0%), the United Arab Emirates (+12.2%) outperformed, while Saudi Arabia (+2.6%) saw more moderate growth. The only shadow on the horizon, South Korea (-7.3%) suffered the full effect of competition from the duty-free market on the Chinese island of Hainan.
Performance in the main European markets was more uniform, at +7.6% for the United Kingdom, +5.1% for Germany, +8.1% for France, +9.3% for Italy and +5.7% for Spain.
Meditações - o presente já foi
Puisque le passé n'est plus, puisque l'avenir n'est pas encore, puisque le présent lui-même a déjà fini d'être avant même qu'il a commencé d'exister, comment pourrait-il y avoir une réalité du temps?
Aristote
segunda-feira, 29 de janeiro de 2024
domingo, 28 de janeiro de 2024
Os relógios Louis Erard no Relógios & Canetas online
Meditações - o passado e o futuro
Le passé, l'avenir, ces deux moitiés de vie dont l'une dit jamais et l'autre dit toujours.
Alphonse de Lamartine
sábado, 27 de janeiro de 2024
Os relógios Jaeger-LeCoultre no Relógios & Canetas online
Meditações - passado e presente solidários
Notre passé et notre avenir sont solidaires. Nous vivons dans notre race et notre race vit en nous.
Gérard de Nerval
sexta-feira, 26 de janeiro de 2024
Longa vida ao Ephemera!
O Jornal de Letras, Artes e Ideias nº 1391, de 24 de Janeiro, inclui um extenso trabalho sobre a figura de José Pacheco Pereira, recentemente distinguido com o Prémio Vasco Graça Moura, Cidadania Cultural, e fundador do Arquivo Ephemera.
Além das seis páginas no interior, o tema é a manchete deste número do JL. Estação Cronográfica é voluntária do Ephemera desde há cinco anos e responsável pelos Núcleos do Tempo e da Gastronomia do maior arquivo privado do país.
Há uma pergunta recorrente que nos fazem quando sabem o que
fazemos – “interessa-vos…”, e a nossa resposta é sempre, sem deixar terminar a
frase – “interessa-nos tudo”. O diálogo prossegue invariavelmente: “Mas,
tudo!?”. Sim, tudo.
É difícil explicar o que é, na prática, o Ephemera. É
preciso visitar as casas da Marmeleira, onde tudo começou, e ou os dois
armazéns do Barreiro e o de Santa Iria para ver do que estamos a falar, para se
compreender o âmbito da actividade do arquivo.
Costumamos dar o exemplo dos panfletos dos supermercados.
“Mas isso interessa para alguma coisa?”. Claro que sim. No Núcleo de
Gastronomia temos centenas desses panfletos, desde finais da década de 1970.
São óptimas fontes para se saber os preços desde há meio século, os hábitos de
consumo da altura, as novidades em produtos alimentares e outros que foram
desaparecendo, as técnicas de marketing…
Numa exposição que realizámos em 2020 na Junta de Freguesia
da cidade de Viseu, apresentámos discos, livros de gastronomia ou embalagens de
doces e salgados típicos da região (outro artigo que o Ephemera guarda,
testemunho de pequenas produções locais, com embalagens e logótipos muitos
deles desenhados há 100 anos ou mais).
Mas o que terá tido maior êxito foi a mostra, sob o tampo de
vidro de uma enorme mesa, de cerca de 200 cartões de restaurantes de Viseu e
arredores. “Olha, o meu como de água foi aqui”, “Será que ainda existe?”, “Já
lá não vou há uns anos, tinha um belo cabrito no forno…”, “nunca fui a este, já
me disseram que é bom, tenho de experimentar”.
O Ephemera é isto – a preservação da memória analógica, em
papel, do que cada vez mais está a passar ao mundo do digital. São já poucos os
restaurantes que fornecem cartão de visita, está tudo na Internet. Até os menus
se vão desmaterializando, com as soluções QR Code.
No Núcleo de Gastronomia possuímos mais de 6 mil cartões,
centenas de facturas do tempo em que elas ainda eram personalizadas no topo com
letterings belíssimos, cerca de 500 menus gerais ou personalizados para
ocasiões especiais, alguns deles do início do século XX, nacionais e
estrangeiros.
Nas exposições que o Ephemera faz notamos que os objectos
tridimensionais são muitas vezes mais apelativos que os simples documentos em
papel. Eles ajudam a contextualizar com uma linguagem mais forte, mais directa
e fácil de “ler” o tema que se esteja a expor. O objecto ganha cada vez mais
importância no acervo do Arquivo.
No Núcleo de Gastronomia possuímos quase uma centena de
garrafas de vinho com uma característica – têm rótulos cujo tema inclui aves.
Não fazia ideia de que existissem tantos…
O Ephemera é também isso – numa exposição, consegue dar
perspectivas únicas não apenas pela qualidade do material exposto, mas tambem
pela quantidade específica, num portfólio tão variado como massivo, único no
país.
O Arquivo possui uma biblioteca gastronómica com mais de 2
mil volumes, com obras desde o século XIX. Raro é o espólio ou acervo que nos
chega que não traga livros de cozinha. Mas ao que damos mais valor, como nos
restantes núcleos, é ao item único. Neste caso, às receitas de família,
manuscritas, raras vezes assinadas, mas algumas delas com a garantia de terem
passado por 3 ou 4 gerações. Planeamos editar em livro alguns desses conjuntos.
A língua portuguesa, sintomaticamente, tem apenas uma
palavra para o tempo cronológico e para o tempo meteorológico. O inglês tem
“time” e “weather”, o alemão “zeit” e “wetter”.
Quando comecei o meu voluntariado no Ephemera, há cinco
anos, fui convidado a coordenar o Núcleo do Tempo, dada a minha carreira,
paralela ao jornalismo, de investigação nessa área. Quando me apresento como
investigador e voluntário do Ephemera na área do tempo, perguntam-me se amanhã
vai chover…
No Núcleo do Tempo do Ephemera há obras sobre o tempo
cronológico, calendários, agendas, almanaques. Algum desse material, só através
do meu voluntariado tomei contacto com ele, o que tem ajudado nas minhas
investigações.
Como voluntário e responsável pelos núcleos de Gastronomia e
Tempo, quase sempre consigo ter limpas, ao fim do dia, as mesas onde trabalho,
no Barreiro ou em Santa Iria, arrumando o material que vai chegando. Para, na
semana seguinte, encontrar de novo as mesas cheias. No Ephemera, não podemos
ter angústias de Sísifo…
Uma das coisas que deixa triste um voluntário do Ephemera é,
quando explicamos o que fazemos nas várias áreas (há outros núcleos, como Acervos,
Fotografia, Cartofilia, Cinema, Desporto, Turismo, História, etc.) as pessoas,
invariavelmente, dizem: “Se soubesse, olhe, ainda há pouco tempo deitei fora…”.
Ficamos tristes, mas não frustrados, que ainda há um mundo infinito de
potenciais acervos e espólios a resgatar.
O trabalho, no arquivo, é frequentemente muito físico –
recolher material na casa de quem os doou, carregar esse material para zonas
específicas dos armazéns. O ambiente é de grande azáfama, com os voluntários,
especialistas nas suas áreas, a trocarem impressões sobre o que vai chegando,
sobre o que vai para onde.
Poderia dizer que as minhas terças (Barreiro) e quintas
(Santa Iria) são de prazer, descontracção e camaradagem, mas também de
aprendizagem e desafio à criatividade. O Ephemera é um imenso espaço de
liberdade, sob a batuta do José Pacheco Pereira.
Poderia dizer isto e acabar assim o meu testemunho. Mas não
é apenas isso. O trabalho no Ephemera fez-me encarar o mundo de outro modo – no
meu dia-a-dia, faço acção directa na recolha de papeis, cartazes e outra
parafernália para a qual não ligaria antes (com algum nervosismo da minha
mulher, confesso). Olho para as paredes, cá e lá fora, à procura de pichagens
para fotografar (outro acervo único do Ephemera e dos seus voluntários
espalhados pelo mundo).
Hoje, procuro encarar o mundo com olhos de daqui a 50 anos e
interrogar-me: isto vai ou não ser valioso para os de 2074? Quase tudo será,
arrisco. O que é analógico, claro. Que o que é já hoje digitalizado terá há
muito desaparecido, perdido para sempre.
Longa vida ao Ephemera!
Fernando Correia de Oliveira, jornalista, investigador na área do Tempo, mais gourmand que gourmet, voluntário do Ephemera
Os relógios IWC no Relógios & Canetas online
Meditações - o que é próprio da velhice
Le propre de la vieillesse est de plaindre le présent, de vanter le passé, et de craindre l'avenir.
Antoine Gombaud
quinta-feira, 25 de janeiro de 2024
Bucherer, relógios Rolex, 1981
Meditações - quando o futuro morre
En vieillissant, ce qui meurt en nous, ce n'est pas le passé, c'est l'avenir. Lorsqu'on a perdu sa seule raison d'espérer, sa seule véritable force, son unique sujet de fierté, alors il n'y a plus rien à faire que de noyer dans la graisse ses plus belles années, et remplacer par l'ivresse et la bouffe la flamme qu'on avait dans l'âme à 20 ans.
Anne Percin
quarta-feira, 24 de janeiro de 2024
Os relógios Hermès no Relógios & Canetas online
Meditações - não se evita o futuro
Effacer le passé, on le peut toujours : c'est une affaire de regret, de désaveu, d'oubli. Mais on n'évite pas l'avenir.
Oscar Wilde
terça-feira, 23 de janeiro de 2024
Meditações - Quand passe le temps
Quand passe le temps, passe mes envies.
Quand passe le temps, la vie passe aussi.
Quand passe le temps l'amour nous suit.
Quand passe le temps, la mort nous poursuit.
Quand le temps a passé et que la mort nous a pris,
c'est le chemin de la liberté libérée de notre esprit.
DESCREA