[...]
Novos e alegres somos! Ah! que em breve
Nossas bocas se colem voluptuosas;
Vamos sonhar e toucar-nos de rosas,
Enquanto há sol, enquanto não cai a neve!
Não te demores,
Ó cheia de graça,
Que os dias correm voadores,
E a mocidade passa... e, um dia, ó meus pecados,
A tua boca vermelha
Será uma rosa velha,
E minhas mãos uns lírios fanados [...]
Eugénio de Castro, in Silva
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