Pranchas originais, a óleo, não assinadas, estudos para cartazes turísticos, década de 60. Alguém saberá qual o autor?
Perguntámos a opinião a Jorge Silva, designer que se tem interessado também pela história do grafismo e da ilustração, e das suas tendências em Portugal. Ele anima o blog Almanaque Silva.
"O registo muito depurado não me permite qualquer identificação relevante", diz-nos Jorge Silva. "Embora com uma coleção de papelada sobre o Turismo bastante significativa, nada tenho que se assemelhe a isto. Também não tenho a certeza se estamos a falar de cartazes convencionais.
"Por esse tempo (e estou de acordo com a tua datação) o lettering dos cartazes era geralmente pintado conjuntamente com a ilustração. A mancha gráfica é bastante heterogénea, ou seja, não parece haver um espaço natural para palavras. Um cartaz clássico teria seguramente a palavra Portugal maior e eventualmente alguma frase de propaganda.
"O que conheço mais perto é o grafismo de Paulo Ferreira, grande ilustrador e cenógrafo dos Bailados do verde Gaio. No entanto, são duas peças gráficas bonitas e o grafismo é de profissional".
Haverá quem dê mais achegas?
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