domingo, 7 de julho de 2024
sábado, 6 de julho de 2024
Meditações - o braço do relógio
Todo o relógio perfeito não só dá horas, mas tem um braço mostrador com que as aponta.
Padre António Vieira
sexta-feira, 5 de julho de 2024
Coisas do Ephemera - Núcleo do Tempo recebe importante espólio de empresa centenária do sector da Relojoaria
O Núcleo do Tempo do Arquivo Ephemera acaba de receber o mais importante espólio, desde que foi criado, em Janeiro de 2020.
Começaram a chegar ao armazém de Santa Iria, onde o Núcleo
está instalado, os primeiros materiais respeitantes a mais de um século de
história no sector da Relojoaria, respeitante à empresa Olindo Moura Lda, cujas
raízes remontam a 1921.
A partir de 1984, e sob a direcção de António Luís Moura,
terceira geração da família, a empresa entrou igualmente no sector da
Joalharia. E, por essa altura, teve também importante papel na modernização de
espaços comerciais, através de projectos de design, da autoria de Fernanda Lamelas.
É todo esse material documental, crucial para a história da Relojoaria e da Joalharia em Portugal no século XX, a par de mobiliário, que passa a estar no Ephemera. Obrigado ao casal António Luís Moura / Fernanda Lamelas.
Cronologia, recordada por António Luís Moura:
A história começa em António Martins de Oliveira Moura (1899-1979) e Olindo Martins de Oliveira Moura (1923-1992), dois irmãos de uma numerosa família de Gondomar. Ambos vieram novos para Lisboa.
Após várias iniciativas empresariais, António criou, em 1921, com Abílio Garcia, a empresa A. Garcia, Lda, destinada à importação e distribuição de relógios, nomeadamente da marca Omega. Esta empresa tinha sede na Praça da Figueira, 4-1º em Lisboa.
Em finais dos anos 1930, António Moura comprou a quota a Abílio Garcia, dado que este não estava de acordo com a política de “preço fixo” que a Omega estava a implantar a nível mundial.
Em 1943, Olindo foi admitido como vendedor na empresa, da qual passou a ser sócio em 1964, altura em que a denominação da empresa passou a ser “António Moura, Lda”.
A António Moura, Lda, foi distribuidora das marcas suíças Omega, Tissot, Audemars Piguet e Swiza, da francesa Jaz e das portuguesas Boa Reguladora, Aureus, Viergines, Sergines e Zinal. Nos anos 1970, a empresa tinha 90 funcionários, 30 dos quais eram relojoeiros. A empresa tinha uma filial no Porto na Avenida dos Aliados.
Em 1979, por falecimento de António Moura, a sua quota de 2/3 na empresa foi dividida em duas, sendo 1/3 herdada por Olindo Moura que já detinha 1/3 e o outro 1/3 foi herdade por um sobrinho dos sócios.
Em 1984 na época da grande crise da indústria relojoeira suíça e devido a desentendimento de política comercial entre sócios, Olindo Moura vendeu a sua quota em “António Moura, Lda”.
Junto com o seu filho António Luis Moura, criou uma nova empresa “Olindo Moura, Lda”, que se manteve nas instalações da Praça da Figueira e iniciou a distribuição das marcas relojoeiras Ebel, Hugo Boss, Parmigiani, e Pierre Balmain; e das marcas joalheiras Chaumet, Fred, Dior Joaillerie, Messika, Dinh Van, H. Stern, Mikimoto, Mimi e Eleutério.
Em 2017. a Olindo Moura, Lda suspendeu a representação de marcas de relógios e jóias e desenvolveu com Fernanda Lamelas uma marca própria para a concepção e produção de lenços e gravatas de seda, tudo “made in Portugal”.
Em 2024, a sede da empresa foi forçada pelo senhorio a abandonar as instalações, que ocupava há mais de 100 anos, para que aí seja construído outro alojamento local na baixa de Lisboa.
Meditações - I was so much older then, I'm younger than that now
My Back Pages
Crimson flames tied through my ears, rollin' high and mighty traps
Pounced with fire on flaming roads using ideas as my maps
"We'll meet on edges, soon, " said I, proud 'neath
heated brow
Ah, but I was so much older then, I'm younger than that now
Half-wracked prejudice leaped forth, "rip down all
hate, " I screamed
Lies that life is black and white spoke from my skull, I
dreamed
Romantic facts of musketeers foundationed deep, somehow
Ah, but I was so much older then, I'm younger than that now
Girls' faces formed the forward path from phony jealousy
To memorizing politics of ancient history
Flung down by corpse evangelists, unthought of, though
somehow
Ah, but I was so much older then. I'm younger than that now
A self-ordained professor's tongue too serious to fool
Spouted out that liberty is just equality in school
"Equality, " I spoke the word as if a wedding vow
Ah, but I was so much older then, I'm younger than that now
In a soldier's stance, I aimed my hand at the mongrel dogs
who teach
Fearing not that I'd become my enemy in the instant that I
preach
My existence led by confusion boats, mutiny from stern to
bow
Ah, but I was so much older then, I'm younger than that now
Yes, my guard stood hard when abstract threats too noble to
neglect
Deceived me into thinking I had something to protect
Good and bad, I define these terms quite clear, no doubt,
somehow
Ah, but I was so much older then I'm younger than that now
Bob Dylan
quinta-feira, 4 de julho de 2024
Os relógios Lorus no Relógios & Canetas online
Meditações - So much past arrives on my screen
I Can’t Stop
rubbing the filters back and forth
through a knob on the screen that’s coded
to brush glaze and bury echoes
on photographs my oiled finger pads
never once
touched
So much past arrives on my screen
coupled with soft pings in the pocket
strange temple bell...
Jenny Xie
quarta-feira, 3 de julho de 2024
terça-feira, 2 de julho de 2024
As horas vintage dos GenZ
As horas vintage dos GenZ
A Geração Z (GenZ), também conhecida por zoomers, centennials ou igeneration abrange os nascidos entre 1997 e 2010, sucede à Geração Y e tem como pais a Geração X (nascidos entre 1965 e 1980). A Geração Z é contemporânea da World Wide Web (criada em 1990) e da explosão dos telefones e outros objectos conectados, bem como das redes sociais, onde o Tempo está omnipresente e consultável.
Em termos de consumo, e mais concretamente no que respeita à
relojoaria, o sector olha com preocupação para a Geração Z.
Oliver R. Müller, especialista nos segmentos de Luxo e
Relojoaria, tem falado da necessidade de se (re)criar uma ligação a esta
geração, caracterizada pelos seus hábitos de consumo muito voláteis.
Face a uma consciência ecológica cada vez mais forte, “é
necessária uma aceleração da economia circular, com uma utilização mais
consciente dos recursos”, defende este especialista. “O sector deve desenvolver
e promover a segunda vida de um relógio, que deve estar no pulso de um novo
cliente, em vez de hibernar no fundo de uma gaveta”.
Depois da loucura especulativa da última década, a bolha
parece estar a esvaziar-se, com os preços dos relógios dos anos 1950 a 1970, os
mais procurados, a descerem cerca de um terço desde o início de 2024.
Uma excelente altura para as gerações, de A a Z, investirem num relógio de pulso vintage.
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