terça-feira, 2 de abril de 2024

A Rolex, os outros e os desafios de 2024

Editorial Abril

A Rolex, os outros e os desafios de 2024

A Rolex teve um volume de negócios da ordem dos 10,1 mil milhões de francos em 2023, a primeira vez que a marca ultrapassa essa barreira, diz-nos o habitual estudo anual da Morgan Stanley sobre a indústria relojoeira suíça. Foi um aumento de 9 por cento face a 2022 e esse valor representa um valor no retalho da ordem dos 15,15 mil milhões de francos.

Segundo o mesmo estudo, a Rolex terá uma quota de 30 por cento, em valor, do total do retalho mundial.

Só a Rolex, com essa posição, tem mais quota que as cinco marcas seguintes juntas - Cartier (8%), Omega (7%), Patek Philippe (6%) Audemars Piguet (5%) e Richard Mille (3%).

Mas a marca que mais cresceu em valor, entre as suíças, foi a Swatch. É o segundo ano consecutivo em que tal acontece. Tudo isto desde que, numa operação de marketing totalmente inédita, lançou em 2022 o MoonSwatch. À parceria com a Omega, que prossegue, juntou-se outra semelhante, com a Blancpain. Tanto ela como a Omega são marcas do Swatch Group.

No entanto, no horizonte, perfila-se uma situação mundial muito mais desafiadora em 2024.

As exportações relojoeiras suíças tiveram em Fevereiro a primeira redução significativa em valor (-3.8%), depois de mais de dois anos de um crescimento sustentado. A principal causa foi a redução das importações na China (-25.4%) e Hong Kong (-19.0%). Em quantidade, também comparado com mês homólogo de 2023, a quebra foi de -5.2%.

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