quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Meditações - a queda lenta da areia d'uma ampulheta

Só os olhos, os lindos olhos, banhados de lagrimas pediam a Deus a morte, remedio extremo da infamia. Sueiro Lopes, defronte, sorria-se medindo com a vista a queda lenta da areia d'uma ampulheta. A seu lado o villico silencioso corria os dados sobre a mesa.

Luiz Augusto Rebello da Silva - Contos e Lendas

Sem comentários:

Enviar um comentário