quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Meditações - em quanto por mim corre a tetrica ampulheta

Em paz deixa dormir a terna Julieta 

Que aos ceos ainda por ti levanta as brancas mãos; 

E em quanto por mim corre a tetrica ampulheta, 

Da muza alegre e vil da torpe cançoneta 

Saudemos a nudez a par dos bons pagãos! 

Nas praças, tu bem vês; a turba prazenteira 

Innunda-se na luz de mil constellacões!

Guilherme Avelino Chave de Azevedo - A Alma Nova

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