quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Meditações - um astro na loja de um relojoeiro

Vivia miseravelmente, costeando a fome, pão magro e batina surrada; tinha instantes e horas de tristeza e de abatimento: confessou-os á prima... Tambem o senhor? perguntou ella. E as suas mãos apertaram-se com energia: entendiam-se. Não tendo achado um astro na loja de um relojoeiro, a culpa era do relojoeiro; tal era a logica de ambos.

Machado de Assis - Historias Sem Data

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