A IA, os HNWI e o luxo personalizado
Um estudo recente da Pure Profile para a Communications
Specialist Ltd prevê que o crescimento anual do mercado do retalho de luxo
cresça mais de 5,5 por cento ao ano, nos próximos 4 anos. A empresa líder
mundial em tecnologia da comunicação baseia-se na auscultação de dirigentes
executivos dos principais grupos mundiais do luxo, que também acreditam no
aumento dos lucros e das margens das suas empresas.
O aumento acelerado de “indivíduos de alto valor líquido”
(HNWI - high net worth individuals) e, de uma maneira mais geral, de mais
riqueza no mundo são a chave por detrás desta rápida expansão do mercado de
retalho de luxo.
O inquérito foi feito a executivos sénior de retalhistas do
luxo com um turnover anual de 3,1 mil milhões de dólares, na Ásia, África,
Europa, Estados Unidos e América do Sul. A esmagadora maioria diz que as suas
empresas atingirão este ano níveis de lucro superiores aos níveis anteriores à
pandemia Covid, com margens igualmente maiores.
Kevin Buchler. Chief Marketing Officer na Communications
Specialist Ltd, sublinhou que não se trata apenas de uma simples recuperação
face aos tempos do Covid. “O retalho oferece cada vez mais sofisticação e
personalização”, apontou.
Posto isto, voltamos ao tema clássico – o que é o luxo? Se a
massificação em termos de luxo é uma contradição, a resposta estará, assim, na
personalização? A Inteligência Artificial, arriscaríamos nós, terá muito em
breve um papel crucial nessa personalização – cada consumidor final terá o seu assistente
virtual, que sugerirá um luxo à la carte, feitos de objectos únicos e
intransferíveis. Nos relógios, haverá cada vez mais edições especiais de um
único exemplar. O seu. Resolvida a quadratura do círculo?
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