sábado, 17 de dezembro de 2022

Meditações - um Breguet de ponteiros rendilhados

Além de D. Francisco Manuel de Melo, encontramos referências a relógios em Tomás Pinto Brandão, José Correia de Brito, Félix da Silva Freire, Francisco Mascarenhas Henriques e um mais quantioso António da Fonseca Soares, que se repetiu em castelhano. A força do objecto vem até ao último quarto de Oitocentos:

Gonçalves Crespo dá quadro de salão espelhado no esmalte da tampa. Primeira quadra do soneto de “O Relogio / (No álbum do amigo E. Burney)”: “Eburneo é o mostrador: as horas são de prata. / Lê-se a firma Breguet por baixo do gracioso / Rendilhado ponteiro; a tampa é enorme e chata: / Nella o esmalte produz um quadro delicioso.” (A republica das letras, 3, Porto, Junho de 1875, p. 37). Júlio Dantas diz ser o relogio um “velho assassino”, pois nos engole, qual Crono (Gabinete dos reporters, Lisboa, 22-IX-1895, p. 3).

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