sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Em defesa de um Dia Mundial da Relojoaria

Em honra da arte relojoeira

A Suíça acaba de lançar uma moeda especial, de ouro, com o valor facial de 25 francos, e que baptizou de “Timemachine”, pretendendo homenagear a sua indústria relojoeira.

A importância do sector industrial helvético dedicado aos relógios e a popularidade mundial de que eles gozam são simbolicamente representados nesta moeda, que tem gravados um calibre e um globo.

Os primórdios do fabrico de relógios na Suíça estão directamente ligados aos refugiados religiosos huguenotes, que saíram de França e se instalaram em Genebra no século XVI, levando consigo a sua arte.

A partir de Genebra, conhecida então como a cidade de Calvino, a relojoaria espalhou-se por toda a Suíça e, hoje, o sector exporta os seus produtos para todo o mundo, sendo um dos mais importantes do país.

A moeda apresenta numa das faces um mapa-mundo, aparecendo no fundo o órgão regulador de um relógio mecânico, o conjunto balanço/espiral. E a frase Swiss Made. A peça é assinada “Wes 21”, em referência ao seu autor, o artista Remo Lienhard, de Biel/ Bienne.

A moeda pesa 5,64 g e tem 20 mm de diâmetro. Dos 5 mil exemplares produzidos, 4.750 vêm num estojo e custam 419 francos; os restantes 250, além do estojo, são acompanhados de um certificado emitido pelo artista e custam 469 francos.

Mas não apenas na Suíça se procura honrar a arte relojoeira. Judikael Hirel, chefe do departamento de Relojoaria e Joalharia do jornal francês Le Figaro e antiga editora-chefe da revista Le Point, defendeu por estes dias a ideia de se criar, com urgência, um Dia Mundial da Relojoaria. E propõe que ele seja a cada 10 do 10 (no décimo dia de Outubro), numa referência aos ponteiros dos relógios em exposição ou nas imagens de publicidade – que estão sempre às 10h10. Vamos a isso?

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