A Patek Philippe, a Rolex, as marcas dos grupos Swatch Group, LVMH e Richemont, a Breitling, a Audemars Piguet, a Richard Mille e outros suspenderam as exportações e encerraram as boutiques directamente propriedade deles na Rússia.
Segundo a Morgan Stanley, em colaboração com a LuxeConsult,
uma empresa especializada na indústria relojoeira, com sede em Genebra, a Rolex
vendeu em 2021 um recorde de 8, 05 mil milhões de francos, o que significou
mais de 12 mil milhões de francos no retalho, excluindo impostos.
A Rolex não comenta nunca os seus números, mas estes dados
indicam que a marca representa 29 por cento do total das vendas no retalho. O
anterior recorde da Rolex, em 2019, era de 5,2 mil milhões de francos.
Para se perceber melhor o peso da Rolex, a sua quota de
mercado em termos de valor no retalho, de 28,8 por cento, equivale ao das 5
marcas seguintes somadas. O turnover da Rolex é mil milhões de francos superior
ao do Swatch Group, que congrega 17 marcas, Se a isto se somar a Tudor à Rolex,
o grupo, as duas marcas, detidas por uma fundação, valem 20 por cento mais do
que o Swatch Group.
Segundo o estudo, a Omega perdeu o estatuto como segunda
maior marca suíça, em termos de valor, para a Cartier, numa tendência mais
lata, “com a quota de mercado a diminuir para o conjunto das marcas do Swatch
Group”.
A Cartier aumentou em 40 por cento as vendas – realizou 2,4
mil milhões, contra 2,2 mil milhões da Omega. Com isso, a Cartier ajudou o
segmento de relojoaria do grupo Richemont a ganhar margem de mercado pela
primeira vez em vários anos.
No total, o estudo diz que o mercado global da relojoaria
suíça cresceu em 2021 cerca de 31,2 por cento face ao ano anterior e 2,7 por
cento ao ano pré-pandémico de 2019.
De notar que, no ranking, a Breitling ultrapassou no ano
passado a TAG Heuer, a Tissot está em queda, a Richard Mille consolidou a sua
posição entre as marcas que fizeram mais de mil milhões, tal como a Audemars
Piguet (4º) ou a Patek Philippe (6ª)
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