Da Confraria da Rainha Santa Isabel. Registo dos autos de abertura das caixas das esmolas existentes na igreja da Rainha Santa Isabel, em Coimbra. Durante a presidência do Dr. António de Vasconcelos, ficou decidido que cada uma das caixas das esmolas tivesse três chaves diferentes, entregues ao presidente, secretário e tesoureiro, e que as caixas seriam abertas uma vez por mês, perante os mesários; o dinheiro encontrado era logo contado e lavrava-se em livro especial um auto de abertura, fazendo contar tudo o que se encontrou discriminadamente (Actas e Eleições, Acta de 30 de Junho de 1927, liv.3 – fl.12v.). É contabilizado o total do dinheiro proveniente das três caixas existentes na igreja, dinheiro que era entregue como pagamento de promessas, como agradecimento de alguma cura ou para comprar azeite, e dá-se nota, igualmente, de objectos encontrados nas mesmas caixas, por exemplo: moedas de prata, moeda de ouro de cinco dólares, anéis de ouro, libras de ouro, notas de vinte dólares, moedas inglesas, espanholas, brasileiras, uma rupia da Índia portuguesa, uma moeda do Príncipe Regente D. Pedro de 1812, moeda de dez escudos da comemoração da Batalha de Ourique, moeda do reinado de D. José, de D. Maria II, de D. Luís, da Câmara e do Comércio da Indústria de 1923, nota do Banco Ultramarino, Província de Angola, toalhas de linho, argolas, relógios, broches, colar de marfim, lâminas em prata representando olhos, fios de ouro, fio de contas de ouro com um pequeno relicário pendente, um Menino Jesus de prata num berço, cruz de azeviche, cruz com diamantes, alfinete de gravata, medalhas, por exemplo de Nossa Senhora de Fátima, de “Lembrança Portuguesa”, de Santo António, brincos, alianças, pulseiras, figas, castiçais, cordões, em ouro ou prata, decorados com pérolas e diamantes, cartas com pedidos à Rainha Santa. Ver mais aqui.
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