sábado, 25 de setembro de 2021

Coisas do Ephemera - exposição aC / dC Tempos de Pandemia - making of


Começou assim...


e terminou assim...


Com o último objecto, criado de propósito para o evento, a ser terminado e colocado horas antes da inauguração.

A Exposição aC / dC* - Tempos de Pandemia (*antes e depois do Coronavírus) decorre até domingo, 21 de Novembro, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC), em Lisboa. É fruto da parceria feita com esta instituição pelo Arquivo Ephemera, que ali mostra uma pequena parte do seu acervo relacionado com a pandemia, recolhido pela rede de voluntários de que dispóe em Portugal e no estrangeiro.

O Ephemera terá sido a primeira organização em Portugal a recolher todo o tipo de material referente ao Covid19 e a ideia da exposição ocorreu-nos no final de 2019, ainda a pandemia não tinha chegado a Portugal. Desde logo, o objectivo era organizar uma exposição, assinalando um ano de situação pandémica no país. Mas a crise sanitária obrigou ao adiamento, por duas vezes, da iniciativa, que esteve marcada para Março e depois para Junho.

Marta Lourenço, Directora do MUHNAC, aderiu desde logo à ideia, cedendo um espaço do museu, a sala que fica mesmo por detrás do átrio principal, e que dá para os claustros. As fotos que se seguem documentam 9 meses de trabalho voluntário. A criança nasceu, finalmente! Recorde-se o making of. 


Depois de uma primeira reunião no MUHNAC, almoço num restaurante libanês vizinho, na Rua da Escola Politécnica. No sentido dos ponteiros do relógio, o núcleo duro do Ephemera para esta iniciativa - Estação Cronográfica (conceito geral e comissariado), Luís Pinheiro de Almeida (comissariado), Rita Maltez (comissariado) e José Pacheco Pereira (direcção geral da exposição).


Marcando um ano da pandemia no país, o PÚBLICO fez uma reportagem sobre o tema e o Ephemera foi referido no seu papel de recolha de material Covid. Na imagem, ao centro, Daniel Rocha, fotógrafo do jornal, que visitou as instalações do arquivo, no Barreiro, para ilustrar a notícia com material Ephemera.


Com o adiamento da inauguração, o Ephemera produziu três filmes, que disponibilizou nas redes sociais, e onde foi mostrando aquilo que iria estar no MUHNAC logo que a situação de saúde pública o permitisse. No primeiro, uma conversa de Estação Cronográfica, com Pacheco Pereira, nos armazéns do Barreiro, dando uma ideia geral do material disponível e do conceito da iniciativa.


No segundo, José Mário Costa, do Ciberdúvidas, falou com Pacheco Pereira, ainda nos armazéns do Barreiro, das novas palavras, da linguagem Covid.


No terceiro e último filme da série, fomos até ao MUHNAC, onde Luís Pinheiro de Almeida, à conversa com Marta Lourenço e Pacheco Pereira, falou da colecção de máscaras do Ephemera (actualmente, cerca de 400). Pode ver aqui os três filmes.

As fotos que se seguem dão testemunho das várias fases por que passou o espaço expositivo.





Rogério Abreu, à esquerda, interface do MUHNAC, foi precioso para o afinamento expositivo tanto no espaço como no conceito.
















































































Quinta-feira, 23 de Setembro, dia da inauguração oficial, o graffiter e ilustrador Kim Ki-Duk (Filipe Correia de Oliveira, que escolheu o nome artístico em homenagem ao realizador coreano) trabalhou, a partir das 09h00 no claustro do Museu, aceitando o repto feito apenas uma semana antes, para que produzisse uma ilustração /graffiti de propósito para a exposição.























Visto o making of... é ir agora ao MUHNAC, ver a exposição aC / dC Tempos de Pandemia ao vivo.

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