“Há… mas são verdes”
A recente abertura de uma boutique Van Cleef & Arpels na
Avenida da Liberdade, em Lisboa, menos de um ano após a inauguração, no mesmo
local, de uma boutique Vacheron Constantin, volta a trazer à discussão o tema
monomarca versus multimarca.
Na Avenida, e apenas no segmento Relojoaria / Joalharia, há
ainda pontos de venda monomarca, e seguindo as datas de abertura, Montblanc, A.
Lange & Söhne (terá encerrado, entretanto), Officine Panerai, Rolex e
Omega. Todas elas, com excepção da Montblanc, em parcerias com agentes locais.
Naquele que é a artéria do luxo na capital estão presentes
as três mais importantes redes de retalho nacionais, todas elas com espaços monomarca
em parceria com os fabricantes – Boutique dos Relógios (Omega, Vacheron
Constantin e Van Cleef & Arpels); Torres Joalheiros (Rolex); e David Rosas
(A. Lange & Shöhne e Officine Panerai).
Um recente estudo da McKinsey analisa as perspectivas do
sector Relojoaria / Joalharia até 2025. Calcula-se que, a nível global, 2,4 mil
milhões de dólares de receitas sejam transferidos dos retalhistas para as marcas,
com a venda directa a ganhar cada vez mais preponderância.
O estudo aponta ainda para o mercado de segunda mão, que
será mesmo o segmento de maior crescimento neste período. A McKinsey diz que as
marcas devem “posicionar-se urgentemente” quanto a esse negócio.
O mercado de segunda mão vive actualmente uma bolha, com
muita especulação. O que dizer do que aconteceu com um Patek Philippe Nautilus,
de aço, acabado de sair da fábrica, nunca usado, de série não limitada, mas com
anos de espera?
Com um PVP a rondar os 30 mil euros, foi levado à praça pela Antiquorum, com estimativas entre os 50 mil e os 150 mil, mas atingiu uns “pornográficos” 416 mil euros. Tal como o mostrador, é de ficar verde…
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