terça-feira, 31 de agosto de 2021

Relógios & Canetas online Setembro


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Os relógios Ulysse Nardin no Relógios & Canetas online


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Meditações - acertar um relógio

It took hours to turn the clock back 30 seconds.

Jonathan Franzen, in Strong Motion

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Os relógios TAG Heuer no Relógios & Canetas online


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Meditações - The Grandfather Clock

The Grandfather Clock


My grandfather's clock was too tall for the shelf

So it stood ninety years on the floor

It was taller by half than the old man himself

But it weighed not a pennyweight more

 

It was bought on the morn on the day that he was born

It was always his treasure and pride

But it stopped, short, never to go again

When the old man died

 

Ninety years without slumbering

Tic toc tic toc

His life's seconds numbering

Tic toc tic toc

It stopped, short, never to go again

When the old man died.

In watching its pendulum swing to and fro

Many hours he had spent when a boy

And through childhood and manhood, the clock seemed to know

And to share both his grief and his joy

 

For it struck 24 when he entered at the door

With a blooming and beautiful bride,

But it stopped, short, never to go again

When the old man died

 

CHORUS

 

My grandfather said that of those he could hire

Not a servant so faithful he'd found,

For it kept perfect time and it had one desire

At the close of each day to be wound

 

At it kept to its place, not a frown upon its face

At its hands never hung by its side

But it stopped, short, never to go again

When the old man died

 

CHORUS

 

It rang an alarm in the still of the night,

An alarm that for years had been dumb

And we knew that his spirit was pluming for flight

That his hour of departure had come

 

Still the clock kept the time

With a soft and muffled chime

As we silently stood by his side

But it stopped, short, never to go again

When the old man died.


Henry Clay Work

domingo, 29 de agosto de 2021

Coisas do Ephemera - Tempo de viagens ou o esquecido Visconde de Benalcanfor

Ricardo Augusto Pereira Guimarães, Visconde de Benalcanfor

Bruxelas é uma Paris de algibeira. Paris tem a alegria estrepitosa de uma garrafa de champanhe, que não pode desrolhar-se sem que a rolha salte ao tecto das casas e a espuma transborde dos copos. Bruxelas é límpida e sossegada como uma garrafa de vinho velho de Macon, esgotada pacatamente entre dois compadres de bom humor. Em Paris, as aventuras escandalosas são um passaporte de celebridade, o pudor um pleonasmo, a sinceridade uma velharia provinciana, a inconstância uma galanteria… Já as mulheres de Bruxelas transmitem concentração da alma, fé profunda, sem os artifícios da hipocrisia.

Esta é, pelo menos, a opinião do autor de “Impressões de viagem: Cádis, Gibraltar, Paris e Londres”, de 1869, tinha a Bélgica escassos 40 anos. Um excerto dessa obra é publicado no Almanaque das Senhoras para 1874, de que há um exemplar no Núcleo do Tempo do Arquivo Ephemera.

O artigo é assinado “Visconde de Benalcanfor”. Trata-se de um título nobiliárquico criado em 1870 por D. Luís, em favor de Ricardo Augusto Pereira Guimarães (1830 – 1889), aliás seu único titular. Hoje personagem quase totalmente esquecida, Ricardo Guimarães foi o mais importante precursor da literatura de viagens no século XIX de língua portuguesa. Natural do Porto, de família burguesa abastada, fez parte do Batalhão Académico aquando da Revolução da Maria da Fonte. Liberal, participou na Guerra da Patuleia ou na Revolta do Entrudo. Fez-se bacharel em Direito, por Coimbra.

Jornalista, escritor, político, foi amigo de Camilo Castelo Branco. Mudou-se para Lisboa, colaborou com vários jornais. Filiado no Partido Histórico, foi deputado e Par do Reino.

Fez várias viagens, que relatou em obras como “No Cairo”, “De Lisboa ao Cairo (Scenas de Viagem)”, “Na Itália”, “Viena e a Exposição” ou as referidas “Impressões de Viagem: Cadiz, Gibraltar, Pariz e Londres”. Traduziu o Quixote, de Cervantes. Foi o encarregado do Elogio Fúnebre de D. Fernando II. Da obra “O Cozinheiro dos Cozinheiros”, coordenada pelo seu amigo gastrónomo e com estabelecimento de relojoaria na baixa de Lisboa, Paul Plantier, o Visconde de Benalcanfor deixou-nos uma receita de Bolo Real. 




É do amigo Camilo que respigamos, daqui (https://wordincontext.com/pt/benalcanfor) excertos de prosa de “Noites de Insónia oferecidas a quem não pode dormir”, onde se refere a figura de Ricardo Augusto Pereira Guimarães, Visconde de Benalcanfor:

Fez-se um silencio de annos na sua voga de escriptor. Os seus camaradas, que haviam afivelado com elle a espora de cana em algaras litterarias, trajaram luto quando se convenceram que o visconde de Benalcanfôr era o epitaphio de Ricardo Guimarães. [...]

O visconde de Benalcanfor, Ricardo Guimarães, aquelle florido talento que disputou a Lopes de Mendonça as galanterias do folhetim; Ramalho Ortigão, o prosador elegantissimo, o fidalgo da graça senhoril, a revelação mais assignalada que ainda tivemos do espirito francez; Alberto Pimentel, a quem se estão desentranhando em fino ouro os minerios mais copiosos da vernaculidade; Sousa Viterbo, dulcissimo poeta e prosador correcto, estes, que seriam para o Porto bastantes padrões de sua litteratura, passaram para Lisboa; e Silva Pinto, a escoria da cainçada litterateira de Lisboa, baldeou-se no Porto.[...]

D'esta reforma, salvou o visconde de Benalcanfôr as facetas resplandecentes do estylo, deveras portuguez na palavra, francez no boleio da phrase ligação que é uma formosura, quando o escriptor tem a consciencia d'essa difficultosa amalgama. Tem o visconde publicado os melhores livros que possuimos ácerca de viagens.[...]

Na altura da sua morte, em Novembro de 1889, o periódico de Rafael Bordallo Pinheiro, “Pontos nos ii". homenageia o Visconde com uma nota necrológica, assinada Irkan, nome literário de Fialho de Almeida:

O visconde de Benalcanfor, que a morte acaba de tragar em plena seiva da vida madura, era um dos mais puros representantes da geração litteraria de ha trinta annos, e um dos mais desempenados folhetinistas d'essa plêiade de phraseurs que veio com Lopes de Mendonça, popularisar em artigos soltos, as ligeirezas d'estylo papilotant que Garrett inaugurara em Portugal, com as Viagens. (...) Fino e voluptuoso, com a sensibilidade delicada mas instável, a sua litteratura era assim uma coisa incorpórea como a renda, de que se admira o trabalho inconsistente, mas com que se não pôde agazalhar afinal um corpo nú. A cada passo, no vestir do assumpto, a imaginação da phrase engolphava-lhe os períodos de locuções similares e cambiantes, tumultuosas às vezes, a ponto de lhe comprometerem a nitidez da ideação. E como acontece aos folhetinistas que não teem por traz da forma descuidosa, o arcabouço d'uma poderosa cultura litteraria, renovada sem tréguas, dia a dia, sempre que na factura dum artigo não intervinha a imaginação do signatário, apoderava-se do leitor uma espécie d'enfado, e nasciam as duvidas quanto á sinceridade artística da obra, e quanto ao valor dos seus meios de execução.

Os relógios Garmin no Relógios & Canetas online


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Meditações - haiku

the clock chimes, chimes, and stops but the river…

William J. Higginson, Meeting Award, Haiku Society of America, May 1969

sábado, 28 de agosto de 2021

Forma original de saber as horas certas

Os índios das florestas do Brasil que, na sua grande maioria, desconhecem absolutamente o que seja um relógio, podem, no entanto, a qualquer momento do dia, saber as horas que são.

Às 6 horas precisas da manhã o omupac, insecto gigante do Amazonas, produz, batendo com as asas contra o tronco das árvores, um ruído como de castanholas e que dura exatamente três minutos, emudecendo depois até às 6 horas do dia seguinte.

Às 10 horas, pontualmente, os macacos gritam e ao meio-dia exato o tucano intervém no concerto, com a sua voz grave.

O tapir sai todos os dias para a caça às 15 horas precisas e o urso formigueiro não procura os ninhos das térmitas enquanto não são 17 horas.

A ave viuvinha solta, todas as tardes, sete gritos angustiosos, os únicos que solta em todo o dia, pontualissimamente às 19 horas.

Mas, segundo dizem os índios, ainda o mais prático é domesticar o camaleão. Nos olhos deste, uma mancha de cor acastanhada muda, de hora em hora, de lugar, como o ponteiro de um mostrador de relógio.

In Almanaque Bertrand para 1955

Os relógios Speake-Marin no Relógios & Canetas online

 

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sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Meditações - Time is running out for us

Time is running out for us.
But you just move the hands upon the clock 
You throw coins in the wishing well 
For us 
You just move your hands upon the wall.

Thom Yorke, Lyrics, The Eraser (2006)

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

O dia artificial


in Almanaque Bertrand para 1917 (arquivo Fernando Correia de Oliveira)

Meditações - dias iguais

No life goes past so swiftly as an eventless one, no clock spins like a clock whose days are all alike.

Wallace Stegner, in Angle of Repose

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

As quatro Estações


Julia Corriani, in Almanaque Bertrand para 1917 (arquivo Fernando Correia de Oliveira)

Os relógios Romain Gautier no Relógios & Canetas online


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Meditações - o único relógio da casa

We lived more by the sun than by the clock, but I did own a clock. It was an eight-day windup console clock which I kept on the mantel in the living room, and it was the only timepiece in the house that worked anymore.

James Howard Kunstler, in World Made By Hand

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Os relógios Franck Muller e a Vista Alegre no Relógios & Canetas online


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What Moves You, Makes You: Montblanc UltraBlack - a primeira colecção cross-category completa da marca, onde o preto reina

A Montblanc inicia hoje uma das mais vastas operações de comunicação da sua história, lançando a nível mundial a colecção UltraBlack, do tipo cross-category, pois integra produtos das suas linhas, desde instrumentos de escrita a relógios, passando por marroquinaria e acessórios de som. O preto é o fio condutor e a campanha, nas mais diversas plataformas – analógicas e digitais – conta com a participação de Mark Makers como o realizador norte-americano Spike Lee, os actores chineses Xin Zhi Lei e Chen Kun, o actor e músico irlandês Cillian Murphy ou a DJ sul-coreana Peggy Gou. Todos sob o lema What Moves You, Makes You, sugerindo que os produtos Montblanc são feitos para acompanhar na jornada em busca do que se ama.

O preto é a cor universal, uma afirmação de beleza infinita e design excepcional no luxo. Também tem sido parte do ADN da Montblanc desde o início da Maison em 1906, com ebonite como o principal ingrediente na produção dos seus instrumentos de escrita, e uma das apenas duas cores do emblema da empresa, criado em 1913.

Relógio Montblanc 1858 Geosphere UltraBlack

Este modelo, agora na versão em negro, continua o legado de mais de 160 anos de história da manufactura Minerva na alta relojoaria, ligando o passado e o presente através do design, estilo e inovação. Ícone da colecção Montblanc 1858, o relógio apresenta a complicação Horas do Mundo, com dois hemisférios, que fazem uma rotação completa em 24 horas, fornecendo uma maneira instintiva de ler diferentes fusos horários. Tem ainda data e função GMT. Caixa de 42 mm, de aço revestido a preto. Calibre automático. No escuro, brilha, dado que os ponteiros em forma de catedral, os índices, as indicações da bússola e os globos dos hemisférios são todos revestidos com SuperLumiNova® branco. Dedicado ao Seven Summit Mountaineering Challenge (Everest, Aconcágua, Denali, Kilimanjaro, Elbrus, Vinson, Puncak Jaya) e ao Monte Branco, indicados com pontos vermelhos nos dois hemisférios. No verso da caixa, é visível a gravação, ao centro, de um desenho representando o Monte Branco, duas picaretas de gelo cruzadas e uma bússola cercada por todos os sete picos.


Relógio Montblanc Summit Lite UltraBlack

Um smartwatch que se alinha com as actividades do utilizador, com uma selecção de recursos concebidos para ajudar a controlar as metas pessoais de saúde e bem-estar a partir do pulso. Caixa de 43 mm, de alumínio reciclado, negro. Mostrador especial da cor UltraBlack. O padrão M original é gravado na bracelete de pele preta.


Instrumentos de Escrita Montblanc StarWalker UltraBlack

Em resina preta mate, com pormenores em metal revestido a ruténio preto contrastante. O emblema Montblanc parece flutuar no ar numa base cinzenta. A linha StarWalker inclui uma edição em preto com pormenores contrastantes em metal, e uma edição Doué com um corpo em resina preta e uma tampa ou parte dianteira em metal. Cada edição está disponível nas versões caneta de tinta permanente, esferográfica e fineliner.







Augmented Paper Montblanc UltraBlack

Escrever à mão em papel real estimula a criatividade e dá tempo para pensar e reflectir. Mas quando não há tempo a perder para editar e partilhar o trabalho com outras pessoas, o papel aumentado Montblanc torna possível transferir notas escritas à mão para um dispositivo móvel e traduzidas em texto digital. Ao integrar a escrita tradicional no fluxo de trabalho digital, notas escritas e esboços podem ser transferidos sem problemas do papel para um dispositivo, com o simples toque de um botão. O dispositivo de papel aumentado e o bloco de notas encontram-se dentro de um envelope de pele preta, com o padrão Montblanc M_Gram 4810 M gravado em relevo.


Headphones Montblanc MB 01 Over-Ear UltraBlack

Sem fios, de silicone, com o padrão Montblanc M Gram 4810 M gravado. Acabamentos de metal e pele.


Colecção em Pele Montblanc UltraBlack

Mobilidade, desempenho e elegância são marcas registadas das peças em pele Montblanc UltraBlack, representadas por mochila, clutch e mini folio, de pele estampada e alumínio anodizado. Com o padrão M original inspirado na geometria e nas letras das imagens do arquivo Montblanc. O fecho com o emblema torna-se um elemento distintivo e permite uma abertura fácil. A Mochila tem bolsos externos e internos, incluindo um compartimento acolchoado para laptop; a clutch e o mini folio podem ser levados na mão ou usados à volta do corpo, graças à alça de ombro removível.









Spike Lee

What Moves You, Makes You 

Quando, em 2020, a Montblanc lançou a sua nova campanha What Moves You, Makes You, teve como objectivo inspirar as pessoas a expressarem todo o seu potencial, fazendo o que realmente as move, em vez de seguir um caminho mais convencional para o sucesso. Para alcançar o seu objectivo, a campanha contou as histórias extraordinárias de “Mark Makers”, indivíduos que vivem a sua vida fazendo o que mais os inspira, deixando a sua marca ao longo do caminho.

Como parte da parceria com a Montblanc, os Mark Makers surgirão usando peças desportivas da nova coleção UltraBlack. Criada pela agência Wieden + Kennedy Amsterdam, a campanha global apresenta a mensagem What Moves You, Makes You, sugerindo que os produtos Montblanc são feitos para acompanhar na jornada em busca do que se ama.

Além do realizador norte-americano Spike Lee, dos actores chineses Xin Zhi Lei e Chen Kun, surgem na campanha dois novos Mark Makers, o actor e músico irlandês Cillian Murphy e a DJ sul-coreana Peggy Gou.


Peggy Gou


Chen Kun


Cillian Murphy


Xin Zhi Lei