Há precisamente 10 anos, eramos um dos poucos jornalistas presentes e o único português no 3º Fórum de Alta Relojoaria, iniciativa da Fundação de Alta Relojoaria. O evento decorreu na sede mundial do World Economic Forum, em Cologny, frente a Genebra, e sobranceira ao Lago Léman. Uns magníficos e super-guardados 11.500 metros quadrados, vizinhos da célebre Villa Diodati, onde Lord Byron juntou alguns amigos, no Verão de 1816, para uns dias de sessões criativas e onde Mary Shelley criou o seu Frankenstein. (Fotos Arquivo Fernando Correia de Oliveira)
Fabienne Lupo, então PDG da Fundação, abriu os trabalhos, a que assistiu o seu primeiro Presidente,
Franco Cologni, e em sobressaiam nomes como o do filósofo francês
Luc Ferry ou do jornalista e cronista
Martin Wolf, do Financial Times.
António Machado, da Machado Joalheiro, na altura Embaixador da Fundação de Alta Relojoaria para Portugal, era o outro português presente no Fórum.
Nos escaparates do evento, Portugal estava em destaque. Pelos piores motivos. As capas desses dias dos jornais económicos eram abundantes em manchetes sobre mais uma das recorrentes crises financeiras que foram ocorrendo na História de Portugal. Então, e pela terceira vez em regime decocrático, falava-se da intervenção do Fundo Monetário Internacional para resgatar o país da bancarrota. Eram os
"anos da troika".
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