quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Relógio barato? Suíça tende a desaparecer como país exportador


Nos relógios, a Suíça exportou menos 17,0% em valor em Julho e a quebra foi de 35,6% em quantidade (ou seja, menos 650 mil unidades), comparado com o mesmo mês de 2019. A quebra foi em todos os segmentos, mas mais uma  vez acentuada nos relógios com preço de menos de 200 francos à saída da fábrica - menos 41,5%.

Esta quebra no volume é uma tendência que se tem registado ao longo da última década, tendo-se acentuado com o aparecimento dos smartwatches e com as novas regras do Swiss Made, que fazem praticamente desaparecer o relógio de moda fabricado na Suíça.

A pandemia Covid atingiu com os seus efeitos todos os países, mas a China já começou a recuperar na importação de relógios suíços, mas dos mais caros. Mesmo assim, os despedimentos e as falências sucedem-se na fileira de produção relojoeira helvética, que não vive só dos relógios acima dos 200 francos e que necessita de volume para se sustentar.

Quanto a Portugal, foi o 29º mercado de destino dos relógios suíços em Julho (-49,8%) e o 26º no acumulado desde Janeiro (-47,0%) face a períodos homólogos de 2019.

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