quarta-feira, 1 de abril de 2020

Editorial Abril - O mundo está a parar, mas o Tempo não


Editorial

O mundo está a parar, mas o Tempo não

A indústria relojoeira suíça enfrenta um desafio quiçá maior do que aquele que enfrentou e quase a matou no início da década de 1970 – o relógio de quartzo.

Com as linhas de produção paradas – a Rolex deu o mote, encerrando as suas fábricas pelo menos por duas semanas –, com os aeroportos desertos e as suas lojas fechadas, com as redes de retalho a fecharem em todo o mundo, o impacto será, seguramente, maior do que o ocorrido aquando da crise financeira de 2008.

Apenas as vendas online dão alguma saída aos stocks acumulados.

Mas, a crise do Covid-19 vai passar. Os mais resistentes irão sobreviver, embora toda uma geração possa ter desaparecido. Na Relojoaria, o modelo de negócio, desde os pontos de venda à comunicação com o consumidor final, deverá ter mudado para sempre, pensamos nós. E, também aqui, toda uma geração terá desaparecido.

No nosso caso, aqui estamos com mais uma edição, feita totalmente em teletrabalho. Disponível, grátis, em todo o mundo. Sem grandes certezas, lembramo-nos de Fernando Pessoa e das suas últimas palavras: “I know not what tomorrow will bring” (não sei o que o amanhã trará). Resta-nos seguir a máxima Zen, muito usada pelos samurais: não esperar por nada, estar preparado para tudo.

Milhares de relógios e outros objectos de luxo mostrados e explicados aquiaqui ou aqui, no Relógios & Canetas online, a mais importante plataforma do seu género em língua portuguesa.

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