Aquelas varandas aristocráticas, onde assomavam
no século XVII as empoadas senhoras da
família dos Meneses, como grandes retratos de
Rubens, para assitirem à passagem de alguma procissão,
ou de algum cortejo político, habitava-as um
relojoeiro; lembro-me bem; viam-se relógios de vários
feitios pendurados por dentro nos banzos da
vidraça.
Júlio de Castilho, in Lisboa Antiga, referindo-se no final do século XIX ao Palácio dos Marialvas, em Lisboa, na zona do actual Largo do Camões / Calhariz, e aos edifícios envolventes (arquivo Fernando Correia de Oliveira)
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