domingo, 1 de março de 2020

Relojoeiro ao Camões, em Lisboa, no final do século XIX

Aquelas varandas aristocráticas, onde assomavam no século XVII as empoadas senhoras da família dos Meneses, como grandes retratos de Rubens, para assitirem à passagem de alguma procissão, ou de algum cortejo político, habitava-as um relojoeiro; lembro-me bem; viam-se relógios de vários feitios pendurados por dentro nos banzos da vidraça.

Júlio de Castilho, in Lisboa Antiga, referindo-se no final do século XIX ao Palácio dos Marialvas, em Lisboa, na zona do actual Largo do Camões / Calhariz, e aos edifícios envolventes (arquivo Fernando Correia de Oliveira)

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