domingo, 17 de março de 2019

Relógios TAG Heuer comemoram meio século do seu cronógrafo automático


O Monaco original de 1969

Produto nada convencional, o relógio Monaco foi, em 1969, a tradução do espírito pioneiro da Heuer (hoje TAG Heuer).

A manufactura suíça está a comemorar o meio século do primeiro cronógrafo automático do mundo, realizando eventos na Europa, nos Estados Unidos e na Ásia, lançando em cada um deles, ao longo de 2019, versões de edição limitada de um novo Monaco.

Entretanto, um novo livro, intitulado Paradoxical Superstar, documenta os pontos altos históricos e técnicos do Monaco desde 1969 até aos dias de hoje, estando a obra disponível nas boutiques TAG Heuer e no site da marca.

Com o seu formato peculiar de caixa, quadrada, o Monaco dividiu opiniões quando surgiu, numa altura em que os relógios de forma (os que não têm caixa redonda) eram relativamente raros.

O Monaco foi publicamente conhecido a 3 de Março de 1969, em conferências de imprensa simultâneas em Genebra e Nova Iorque. Além da forma da caixa, sobressaia no design o mostrador azul metálico e os ponteiros azul claro e Vermelho.

“Queríamos criar um produto completamente inovador, de avant-garde”, recorda o hoje Presidente Honorário da TAG Heuer. Jack Heuer acrescenta: “Quando vi a caixa quadrada, percebi logo que estava ali algo de muito especial. Esse tipo de caixa era até então usado apenas em relógios de cerimónia, pois não se podia garantir a estanquecidade. Ainda por cima estávamos a trabalhar um cronógrafo”.

O Monaco reuniu assim duas novidades técnicas – cronógrafo automático e a primeira caixa quadrada resistente à água.

O cronógrafo automático era o célebre Calibre 11, resultado de três anos de colaboração estreita entre as marcas Heuer, Breitling e Hamilton.

Em 1969. Jack Heuer era o CEO da então empresa familiar e foi pioneiro no patrocínio a figuras ligadas ao desporto motorizado.

Não foi, pois, por acaso, que o novo cronógrafo automático se chamou Monaco – já então se realizava no principado um dos mais populares prémios de Formula 1.

O Monaco tem um dos seus momentos de maior glória quando Steve McQueen usa um no pulso no filme Le Mans, de 1971. Em meados dessa época, o Monaco veste-se de pretp – surge The Dark Lord, um modelo raro, muito cobiçado pelos coleccionadores.

Em 1985, a Heuer transforma-se em TAG Heuer (sendo TAG Tecnologias) de Avant-Gard. Em 1968, o Monaco é relançado, com um calibre novo. E, em 2011, surge o revolucionário Monaco V4, com micro-correias a substituírem o tradicional trem de rodagem.


O jornalista britânico Nicholas Foulkes escreveu um capítulo de Paradoxical Superstar , contando a história do Monaco desde 1969 até à actualidade. O escritor e perito relojoeiro alemão Gisbert Brunner escreveu outro sobre as inovações técnicas do modelo. Finalmente, o escritor, editor e aficionado de relojaoria norte-americano Michael Clerizo debruça-se sobre a relação do Monaco com Steve McQueen. O prefácio é do Príncipe Alberto II do Mónaco.


Anúncio ao Monaco, de 1969


O estojo do Monaco original de 1969


O Monaco usado em 1971 por Steve McQueen no filme Le Mans


Steve McQueen no filme Le Mans


Steve McQueen e Jo Siffert


O Monaco Dark Lord de 1979


O relançamento do modelo Monaco em 1998


O revolucionário Monaco V4 de 2011


Monaco Calibre 11, de 2015


Monaco Calibre 11, de 2015


O Calibre 11


O Calibre 11


Monaco Calibre 11


Monaco Calibre 11

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