sábado, 10 de junho de 2017

Quando a relojoaria suíça, através da Swatch, se reinventou...



(arquivo Fernando Correia de Oliveira)

"[...] Por vezes, esta atitude toma a forma de um reinventar do próprio produto. Quando os fabricantes de relógios suíços se confrontaram com a quase extinção face aos japoneses, deliberadamente romperam com o seu passado, que se ligava à tradição histórica da Suíça no fabrico de relógios de qualidade e passaram a produzir relógios descartáveis baratos em vez de peças topo de gama. Em vez de limitar o uso de cores tornaram-nos coloridos. Passaram a fabricar relógios de plástico e não de metal. Fizeram-nos engraçados e não formais. Encorajaram o consumidor a comprar não apenas um, mas dois relógios. A Swatch tornou-se não só o ícone da cultura popular, como também o mais bem sucedido negócio dos últimos anos. [...]", escreve C. Anthony Brook, no artigo "Eating the big fish", publicado na Marketeer de Abril de 1999.

Face aos múltiplos desafios actuais, está na altura de a indústria relojoeira helvética se reinventar de novo. Ou, desta vez, morre mesmo, arriscamos nós.

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