segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Conjuntura - Brasil quebra um terço importações relojoeiras suíças, Angola cada vez mais residual


O mercado brasileiro valeu em 2016 para as exportações relojoeiras suíças um total de 26,5 milhões de francos (para cerca de 93 mil relógios), menos 29,2 por cento do que em idêntico período de 2015. E muito longe dos 57,9 milhões de francos registados em 2011, o ano recorde. Por outras palavras, o mercado de Portugal, com 143,2 milhões de francos de relógios suíços importados em 2016, vale 5,5 vezes mais do que o mercado do Brasil. Um quadro patético, ridículo mesmo, face ao investimento avultado que as grandes marcas fizeram nos últimos anos em espaços monomarca no Rio de Janeiro ou São Paulo (e que já começam, como é natural, a ser encerrados). No quadro de cima, com dados da Federação Relojoeira Helvética, a evolução do mercado brasileiro.

Em baixo, a evolução do cada vez mais residual mercado angolano, em termos de importação relojoeira suíça. Em 2016, uma quebra de quase 50 por cento, para os 800 mil francos, a que corresponderam 2.443 unidades.

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