quinta-feira, 17 de março de 2016

Meditações - relógios extravagantes



Almanach de Lembranças Luso-Brazileiro para o Anno de 1868 (arquivo Fernando Correia de Oliveira)

Seu génio sempre inconstante,
Desinquieto e ligeiro,
Em nada permanecia:
Deu-lhe a esquisita mania
De se fazer relojoeiro.

Fez sempre o travesso mestre
Relógios extravagantes;
Nunca entender se podiam.
D'um instante horas faziam,
De muitas horas instantes.

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